Os cotados para as secretarias de Goiânia, Anápolis e Aparecida
Movimentações ao redor das escolhas de Mabel, Corrêa e Vilela movimentam política local
Desde o pleito do dia 27 de outubro, quando aconteceu o segundo turno das eleições municipais, os olhos atentos que acompanham de perto as movimentações políticas começaram a observar as especulações e rumores a respeito de quem serão os integrantes dos governos eleitos. Em Goiás, das três cidades que ocorreram segundo turno – Goiânia, Anápolis e Aparecida – os prefeitos eleitos adotam seus critérios para escolher a dedo quem irá participar efetivamente de suas respectivas gestões.
Eleito na capital goiana, Sandro Mabel (União Brasil) tem trabalhado na escolha de seu secretariado. O anúncio oficial de todos os secretários irá acontecer em dezembro, porém, alguns nomes sondados despontam como favoritos a assumirem cargos na prefeitura de Mabel. Valdivino Oliveira, ex-deputado federal e professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), foi uma escolha pessoal de Mabel para chefiar a Secretaria de Finanças. Valdivino é experiente, já ocupou o cargo em Goiânia e Anápolis.
Chefe da equipe de transição de Mabel, Paulo Ortegal é mais um dos cotados para assumir uma vaga na nova gestão. Ex-secretário nas gestões de Iris Rezende, Ortegal é experiente e velho conhecido na política goiana. Sandes Júnior (MDB) não conseguiu a reeleição para vereador, mas trabalhou na campanha de Mabel e também pode ocupar um cargo no Paço Municipal.
Para a Secretaria de Planejamento, o ex-deputado federal, Francisco Júnior, era o favorito, mas decidiu permanecer na presidência da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego). Com isso, o ex-deputado federal e economista Euler Morais é o principal cotado para assumir a pasta. Euler é filiado ao MDB e é próximo de Daniel Vilela, tendo participado da gestão de Maguito Vilela em Aparecida. Wellington Peixoto, irmão do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto (União Brasil), também deve assumir um cargo a partir de janeiro do próximo ano.
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Anápolis
Em Anápolis, Márcio Corrêa (PL) prometeu um secretariado técnico. O prefeito eleito afirmou, durante sua campanha eleitoral, que terá como exigências para integrar seu secretariado, habilidades técnicas comprovadas, moradia em Anápolis e dedicação exclusiva aos cargos públicos. Os elementos foram tidos como fundamentais para garantir o alinhamento com seu estilo de governança.
Rone Evaldo Barbosa, engenheiro e professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), e Alex Schweigert Pinheiro, auditor com mestrado nos Estados Unidos, fazem parte da equipe de transição de Corrêa e são cotados para integrarem o secretariado de Márcio. Na comunicação, o jornalista Luís Gustavo, próximo do prefeito eleito, pode assumir a pasta. Carlos Eduardo Reche também é cotado para a Secom.
Aparecida
Leandro Vilela (MDB) também tem se movimentado para montar a equipe de secretários de sua gestão. A equipe de transição em Aparecida é formada por sete membros indicados por Vilmar Mariano (União Brasil) e sete indicações de Vilela. Entre os nomes escolhidos pelo emedebista, quatro são ex-secretários da cidade administrativa.
Fábio Passaglia, ex-secretário de Governo e Desenvolvimento Urbano; Arthur Henrique Braga, ex-secretário de Administração; Alessandro Magalhães, ex-secretário de Saúde e presidente do MDB em Aparecida; e Carlos Eduardo de Paula, ex-secretário da Fazenda. Os nomes de Vilela para trabalharem na transição de governo podem também figurar entre os escolhidos para as secretarias da cidade. (Especial para O Hoje)