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domingo, 22 de dezembro de 2024
Tentativa de Golpe

PT afirma que Bolsonaro deve explicações após plano de assassinar Lula

“Punição para todos os envolvidos”, afirma PT

Postado em 19 de novembro de 2024 por Otavio Augusto
PT e Bolsonaro. Foto: Divulgação

O Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou nota nesta terça-feira (19) cobrando explicações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o plano de assassinar Lula. O comunicado foi emitido após uma operação da Polícia Federal (PF) que prendeu agentes públicos acusados de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Plano de assassinar Lula

Segundo as investigações, o grupo teria articulado os crimes em dezembro de 2022, como parte de um plano para impedir a posse da chapa eleita e instaurar um regime autoritário no país. De acordo com a PF, um documento relacionado ao plano foi impresso dentro do Palácio do Planalto, durante a gestão de Bolsonaro.

Na nota, o PT classificou a operação como um passo essencial para responsabilizar os envolvidos. O partido destacou que as conclusões do inquérito apontam para a necessidade de punição dos responsáveis, além de rechaçar qualquer possibilidade de anistia. “Punição para todos os envolvidos na trama golpista e nos planos de assassinato de Lula, Alckmin e Moraes. Sem Anistia!”, declarou o partido.

A operação da Polícia Federal

A ação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares. Os alvos são militares da ativa e da reserva, além de um policial federal.

Entre os presos estão o general da reserva Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, e outros militares, como o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira. Também foi preso o policial federal Wladimir Matos Soares.

As prisões ocorreram no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal. O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados em áreas sob sua jurisdição.

 plano de assassinar Lula
Posse de Lula em 2022. Foto: Divulgação

A operação se soma a outras investigações relacionadas ao período eleitoral de 2022 e ao ataque aos prédios públicos em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023. A PF segue investigando a extensão do envolvimento de agentes públicos no planejamento de ações golpistas.

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