Flávio Bolsonaro minimiza plano de assassinar Lula, Alckmin e Moraes: “Pensar em matar alguém não é crime”
Senador comentou operação da Polícia Federal (PF) contra organização criminosa que planejou matar Lula, Alckmin e Moraes
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou nesta terça-feira (19/11) a operação da Polícia Federal (PF) que prendeu membros de uma organização criminosa acusada de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em suas redes sociais, o senador ironizou o suposto plano, questionando como cinco pessoas poderiam assumir o controle do país após os crimes.
Entre os presos está o general da reserva Mario Fernandes, ex-assessor de Jair Bolsonaro e integrante das Forças Especiais do Exército, conhecido como parte dos “kids pretos”. Mario ocupou um cargo especial no gabinete do ex-ministro Eduardo Pazuello entre março de 2023 e março de 2024, durante o governo Bolsonaro.
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Flávio Bolsonaro minimizou a gravidade das acusações, afirmando que “pensar em matar alguém, por mais repugnante que seja, não é crime”, e sugeriu que não houve tentativa de execução por parte do grupo. Ele também criticou as bases legais das decisões judiciais que levaram às prisões, classificando-as como “repugnantes e antidemocráticas”.
Planto de assassinato contra Lula, Alckmin e Moraes
A PF identificou que o grupo, agora preso, cogitou o uso de veneno contra o então presidente eleito Lula em dezembro de 2022 e discutiu a utilização de explosivos para atingir o ministro Alexandre de Moraes. As investigações apontam que os planos eram detalhados, incluindo a intenção de criar um “gabinete de crise” para assumir o controle político.
A operação gerou forte repercussão e acendeu debates sobre segurança institucional e o papel das autoridades na repressão de possíveis ameaças. O caso também reacende tensões políticas em um momento de alta polarização no país.
Flávio Bolsonaro encerrou suas críticas afirmando que, sem provas concretas de tentativa de execução, as prisões não se sustentam legalmente, reforçando o tom de questionamento às ações judiciais contra aliados e militares envolvidos no caso.