Motoristas de aplicativo protesta após assassinato de colega
A vítima foi morta a facadas e encontrada em um canavial no bairro Cidade Universitária
Motoristas de aplicativo bloquearam várias vias de Maceió na manhã desta sexta-feira (22) em protesto contra o assassinato de Márcio Vieira Rocha, de 38 anos. A vítima foi morta a facadas e encontrada em um canavial no bairro Cidade Universitária. Os manifestantes reivindicam maior segurança para a categoria e respostas das autoridades.
O primeiro bloqueio foi registrado na Avenida Durval de Góes Monteiro, no bairro Tabuleiro. Manifestantes interditaram um dos sentidos da via com pneus, exigindo explicações para o caso. Após negociações com equipes da Rotam, a pista foi liberada.
Pouco tempo depois, o grupo se reuniu na Via Expressa, no bairro Antares, onde voltou a interromper o trânsito. Pneus foram incendiados, e os motoristas se ajoelharam carregando cartazes pedindo justiça. Desta vez, equipes do Batalhão de Polícia de Choque foram acionadas para mediar a situação.
Reivindicação por segurança
Segundo Madson Victor, um dos representantes do movimento, o protesto reflete a indignação da categoria. “Esse protesto é por causa da morte do nosso colega, que saiu para trabalhar e terminou assassinado. Estamos pedindo respostas das autoridades, pois não é a primeira vez que um companheiro de trabalho nosso é assassinado”, afirmou. Ele também relatou outro incidente recente, em que um motorista escapou de um possível assalto ao entrar em um presídio com o carro.
Os manifestantes destacaram que a falta de segurança tem sido um problema recorrente para os motoristas de aplicativo em Maceió, colocando suas vidas em risco diariamente.
Impacto no trânsito da capital
Os bloqueios causaram congestionamentos em diferentes regiões da capital alagoana. A lentidão foi registrada principalmente nas proximidades dos locais das manifestações, como na Avenida Durval de Góes Monteiro e na Via Expressa.
Até o momento, a polícia segue acompanhando as negociações e buscando alternativas para reduzir os impactos no tráfego, enquanto os manifestantes mantêm a mobilização por justiça e melhores condições de trabalho.