Homens afetados pela incontinência urinária não buscam ajuda médica
O estudo revelou que 33% dos homens entrevistados nunca realizaram esse exame
Homens também são afetados pela incontinência urinária, embora a condição seja mais comum em mulheres. No entanto, muitos ignoram os sinais iniciais. Uma pesquisa conduzida pela MindMinders a pedido da marca TENA, especialista em produtos para incontinência adulta, investigou o problema. O estudo, intitulado “TENA: incontinência urinária e hábitos de saúde masculina”, mapeou dados sobre o tema e buscou conscientizar a população sobre formas de gerenciar a condição e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Os sintomas iniciais incluem perda de urina ao tossir, rir, se exercitar ou se mover; urgência para urinar durante atividades diárias, com perdas antes de chegar ao banheiro; e episódios de incontinência noturna. O levantamento ouviu 238 homens de diferentes classes sociais e regiões do Brasil, divididos entre 31 e 40 anos (34% da amostra) e acima de 41 anos (66%).
Realizado 100% online, o estudo revelou que apenas 17% dos participantes procuraram ajuda médica ao notar os primeiros sintomas. Outros 13% buscaram informações na internet, livros ou aplicativos, enquanto 7% discutiram o tema com parceiros, familiares ou amigos.
Apesar da baixa procura por médicos, os participantes demonstraram reconhecer os sinais da incontinência. Cerca de 44% notaram a roupa íntima úmida; 34% relataram não conseguir segurar a urina até o banheiro; 19% mencionaram que alguém apontou a roupa molhada; e 3% identificaram outros indícios.
Ainda assim, a maioria negligencia esses sintomas. O estudo também revelou que 45% dos entrevistados já fizeram ou estão em tratamento para incontinência urinária. Quanto à prevenção e cuidado geral, 31% realizam exames de próstata anualmente, 35% os fazem com menor frequência, e 33% nunca realizam esse exame. Por outro lado, 71% afirmaram conhecer a campanha Novembro Azul.
Esses resultados reforçam a necessidade de educar o público masculino com informações embasadas em recomendações médicas, para incentivar maior atenção ao problema. Apesar disso, a pesquisa destacou que os homens se mostram abertos ao diálogo com profissionais de saúde e, principalmente, com suas companheiras.