Três empresários goianos que vendiam ouro são indiciados por sonegar cerca de R$ 800 milhões
R$ 790 milhões em impostos
Três empresários de Goiás foram indiciados pelo Ministério Público Federal (MPF) sob a acusação de sonegar aproximadamente R$ 790 milhões em impostos. Os indiciados, dois homens e uma mulher, são sócios e administradores de uma empresa que atua no comércio atacadista de ouro e outros produtos minerais, localizada em Goiânia.
Empresários acusados de sonegar
A denúncia foi apresentada pelo procurador regional da República, Célio Vieira da Silva, e encaminhada à Receita Federal. A investigação apontou que, entre 2016 e 2018, os empresários realizaram transações financeiras com diversas pessoas físicas e jurídicas, além de pagamentos sem identificação do beneficiário. Contudo, as causas dessas operações não foram informadas ao órgão fazendário, como exige a legislação tributária.
De acordo com o MPF, as irregularidades foram constatadas em um procedimento administrativo fiscal conduzido pela Receita Federal. Documentos e planilhas elaborados durante a apuração registraram os pagamentos efetuados, totalizando R$ 790.287.982,75 em valores atualizados.
Com base nas evidências apresentadas, a denúncia foi acatada pela 5ª Vara da Seção Judiciária de Goiás, tornando os empresários réus no caso. O procedimento também foi encaminhado à Receita Federal para as providências fiscais cabíveis.