Defesa de militar preso contesta provas e acusa “armação” no caso do golpe
Tenente-coronel nega envolvimento e afirma que celular foi manipulado para incriminá-lo
Nesta sexta-feira (29), a defesa de Rodrigo Bezerra Azevedo, tenente-coronel preso no Rio de Janeiro, alegou que seu cliente foi “vítima de uma armação” no caso investigado pela Polícia Federal sobre uma tentativa de golpe militar contra autoridades brasileiras.
A defesa nega qualquer envolvimento de Azevedo e sustenta que provas contra ele, como um celular encontrado em sua posse, foram “plantadas” para incriminá-lo. O militar, que estava em Goiânia no dia do planejamento do golpe, só teria recebido o aparelho em 24 de dezembro.
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Apesar de Azevedo estar preso, ele ainda não foi indiciado pelos 37 envolvidos no caso, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro. A Polícia Federal, no entanto, considera que as evidências apontam para a participação de Azevedo no plano de prender ou executar autoridades em dezembro de 2022.
A defesa, por sua vez, solicita acesso aos aparelhos apreendidos para provar a inocência do militar, que se diz disposto a colaborar com as investigações. O caso segue sob investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá os próximos passos do processo.