Sindicato denuncia violência policial após PMs derrubarem enfermeira e maqueiro no chão
“É inaceitável que, em vez de serem protegidos e apoiados, os trabalhadores da saúde sejam tratados como vilões”
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O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (SindSaúde-GO) denunciou uma violência policial, no uso de força excessiva por parte da Polícia Militar em uma maternidade do estado, nesta sexta-feira (7). Durante a ação, dois funcionários da unidade foram presos, e um deles foi derrubado no chão por agentes, conforme mostram vídeos que circulam nas redes sociais.
Violência policial em hospital
Em nota, o SindSaúde-GO afirmou que a confusão teve início com a chegada de uma gestante classificada como ficha verde, condição de menor gravidade, durante a troca de plantão. “O marido da gestante, insatisfeito com o tempo de espera, acionou o assessor de um vereador, que compareceu ao local, iniciou filmagens e convocou a polícia”, diz o sindicato.
Ainda segundo o comunicado, “quando os policiais chegaram, ignoraram os protocolos de triagem da unidade e agiram de forma autoritária e desproporcional”. O sindicato repudiou a ação e defendeu a apuração rigorosa dos fatos.
A Polícia Militar, por sua vez, informou que foi acionada para atender a ocorrência de um suposto caso de omissão de socorro a uma mulher grávida. Segundo a corporação, os funcionários foram detidos por desobediência e resistência.
A gestão da maternidade, administrada pela Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (FundaHC), declarou que os profissionais seguem rigorosos critérios de classificação de risco e que a paciente tentou ser atendida fora do protocolo, exigindo passar à frente de outras mulheres.
A FundaHC lamentou a postura dos policiais e acionou uma advogada criminalista para acompanhar o caso. O sindicato também criticou o tratamento dado aos profissionais da saúde, destacando que esses trabalhadores enfrentam condições difíceis, incluindo atrasos salariais, e devem ser protegidos, não tratados como responsáveis por falhas estruturais no sistema de saúde.
O SindSaúde-GO concluiu a nota afirmando que “é inaceitável que, em vez de serem protegidos e apoiados, os trabalhadores da saúde sejam tratados como vilões de uma crise que é resultado direto da negligência e da omissão do poder público”.
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