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segunda-feira, 9 de dezembro de 2024
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Transição em Goiânia

Mabel diz que situação de Goiânia é pior que o esperado

Na última sexta-feira (6/12), o prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), participou de uma reunião com a equipe de transição de governo na capital, onde foram apresentados dados de várias pastas municipais. Entre os destaques estiveram informações do Instituto Municipal de Assistência Social ao Servidor de Goiânia (IMAS), da Controladoria Geral do Município […]

Postado em 9 de dezembro de 2024 por Bruno Goulart
Mabel diz que situação de Goiânia é pior que o esperado
Foto: Divulgação

Na última sexta-feira (6/12), o prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), participou de uma reunião com a equipe de transição de governo na capital, onde foram apresentados dados de várias pastas municipais.

Entre os destaques estiveram informações do Instituto Municipal de Assistência Social ao Servidor de Goiânia (IMAS), da Controladoria Geral do Município (CGM), da Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária e da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sictec). Após o encontro, Mabel descreveu a situação do município como “bem complicada, mais complicada do que imaginávamos”.

Preocupações

O prefeito eleito destacou que os desafios são amplos e atingem áreas como saúde, gestão financeira e tecnologia. Ele ressaltou problemas de controle em setores como o de informática, onde há registros de compras de sistemas descentralizadas e sem coordenação adequada pela Secretaria de Tecnologia. “Isso demonstra um certo descontrole que precisa ser corrigido urgentemente”, afirmou. No campo da saúde, Mabel falou sobre o funcionamento dos Centros de Atendimento Integral à Saúde (Cais) e outras unidades.

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Ele citou o caso específico do Cais Amendoeiras, que, segundo avaliação do Ministério da Saúde, apresenta baixa taxa de atendimento. Após ter circulado a informação de que a unidade seria fechada, Mabel assegurou que não – a prioridade será reestruturar os serviços existentes, transformando algumas unidades em policlínicas. “Não queremos fechar nada, mas sim fazer com que todas as unidades funcionem bem. A saúde está muito complicada, e nosso foco será dar condições para atender à população”, garantiu.

Ações imediatas

Mabel afirmou que as primeiras semanas de sua gestão serão marcadas por medidas emergenciais para organizar a administração. Entre elas, estão o controle mais rígido de compras e gastos, ações de limpeza urbana e reestruturação de serviços essenciais.

De acordo com o eleito, um super mutirão de limpeza já está sendo planejado para os primeiros dias de 2025, com foco em áreas críticas como a região da 44. Além disso, ele pretende disciplinar o comércio na região, assegurando oportunidades para trabalhadores, mas sem comprometer a mobilidade urbana. A questão da taxa de lixo, que tem repercutido negativamente na cidade, também foi mencionada. Mabel ressaltou que a cobrança é “legal”, no entanto, vai trabalhar para reduzir a taxa em até 75% ao contribuinte.

Desafios na transição

Durante a reunião, foram mencionadas dificuldades na obtenção de dados detalhados pela atual gestão, além de críticas pela “desorganização” em algumas áreas. O prefeito eleito apontou alguns problemas, como a paralisação de ambulâncias por falta de combustível e hospitais sem remédios. “Isso é reflexo de uma gestão fora da normalidade. Será preciso coragem e muito trabalho para consertar a situação. Felizmente, tenho essa coragem”, afirmou.

A transição também revelou dificuldades financeiras em órgãos como o IMAS e a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), que, segundo ele, são dois dos principais “ralos” de recursos públicos. A Controladoria Geral do Município destacou irregularidades na gestão de recursos, que exigirão ajustes rigorosos já no início do próximo mandato.

Apoio para a saúde

Para lidar com os desafios da saúde, Mabel informou que já esteve em Brasília solicitando apoio de deputados estaduais, federais e senadores. A ideia é destinar emendas parlamentares exclusivamente para o setor, a fim de garantir recursos adicionais e minimizar o impacto da crise atual. Ele reforçou que a prioridade será manter as unidades abertas e operando com eficiência.

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