PC segue investigando caso de bebês que foram trocados em Hospital de Inhumas
Apesar da gravidade da situação, as famílias envolvidas destacam o desejo de superar o ocorrido
A troca de bebês registrada no Hospital da Mulher, em Inhumas (GO), que veio à público três anos após o nascimento das crianças, segue com desdobramentos por parte das autoridades. A Polícia Civil iniciou os trabalhos nesta segunda-feira (9), colhendo depoimentos para esclarecer as circunstâncias do erro e verificar se houve tentativa de encobrimento por parte da unidade de saúde.
As famílias relatam que o incidente ocorreu em 2020, no auge da pandemia de Covid-19. Durante o período, restrições sanitárias impediram os pais de acompanharem os partos. As mães, que deram à luz em horários próximos, também afirmaram que não se lembram de ter visto os bebês com pulseiras de identificação ao primeiro contato.
A apuração policial avança com base em informações colhidas nesta semana. Nesta segunda-feira, foi ouvida a mãe de uma das crianças trocadas. Na sequência, os próximos depoimentos incluem os pais das duas crianças e uma avó materna, todos fundamentais para o esclarecimento do caso.
Apesar da gravidade da situação, as famílias envolvidas destacam o desejo de superar o ocorrido. Elas manifestaram a intenção de criar laços e manter uma convivência harmônica, unindo-se para enfrentar as consequências do erro.
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O hospital ainda não se pronunciou oficialmente. A Polícia Civil segue investigando, buscando responsabilizar os envolvidos e esclarecer os detalhes da troca.