O comércio em Goiás cresce 8,1% e registra alta pelo 11º mês consecutivo
O destaque desse bom desempenho foi a venda de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que cresceu 40,7%
O comércio em Goiás registrou um aumento de 8,1% em outubro em relação ao mesmo mês do ano anterior, alcançando 11 meses consecutivos de crescimento, uma sequência que não se via desde 2014, de acordo com informações do Instituto Mauro Borges (IMB).
Os dados são provenientes da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O destaque desse bom desempenho foi a venda de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que cresceu 40,7%. Em seguida, estão os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com um aumento de 23,6%.
Nas variações acumuladas no ano e em 12 meses, o crescimento foi de 6,2% e 5%, respectivamente, com altas puxadas pelos artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos e hipermercados e supermercados. Em relação à média nacional, o Brasil obteve crescimento de 6,5%, 5% e 4,4% nas variações interanual, acumulada no ano e em 12 meses, respectivamente.
“O registro de onze meses de crescimento consecutivo no comércio goiano reflete o fortalecimento do setor. Esses resultados são muito importantes para o desenvolvimento da nossa economia”, destacou o titular da Secretaria-Geral de Governo (SGG), Adriano da Rocha Lima.
Outro ponto relevante da pesquisa foi o aumento do comércio varejista ampliado, que registrou um crescimento de 11,2%. Esse desempenho positivo colocou Goiás na terceira posição entre os estados que mais se destacam no Brasil nesse indicador, ficando atrás apenas da Paraíba (11,8%) e do Amapá (18,2%). A comercialização de veículos, motocicletas, peças e acessórios (27,8%) foi a principal responsável por esse resultado favorável.
A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) gera dados que possibilitam monitorar o comportamento do comércio varejista no país, analisando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente estabelecidas, com 20 ou mais funcionários, cuja atividade principal é o comércio varejista.