O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul marcou para 27 de dezembro a primeira audiência do julgamento que pode destituir o presidente Yoon Suk Yeol.

Suspenso do cargo pela Assembleia Nacional no último sábado (14), ele enfrenta acusações graves, incluindo insurreição, por decretar lei marcial pela primeira vez em décadas.

A decisão final sobre sua permanência pode levar até seis meses, mas há pressão para que o processo seja agilizado. Se o impeachment for confirmado, novas eleições devem ser realizadas em até dois meses.

Leia também: Bashar al-Assad quebra o silêncio após ser deposto: “Nunca considerei renunciar”

Enquanto isso, Yoon tem se recusado a comparecer a interrogatórios relacionados às investigações criminais, o que pode levar à emissão de um mandado de prisão. Ele nomeou o ex-promotor Kim Hong-il para liderar sua defesa.

As acusações contra Yoon incluem o envio de tropas ao Parlamento e a tentativa de usar a lei marcial como resposta a um impasse político com a oposição. A crise interna preocupa investidores e aliados internacionais.

O governo interino, liderado pelo primeiro-ministro Han Duck-soo, busca tranquilizar parceiros enquanto os Estados Unidos reforçam a aliança estratégica com Seul.