Como retirar um carrapato com segurança para evitar a febre maculosa
Caso o carrapato seja apertado ou esmagado durante a remoção, ele pode liberar ainda mais saliva, aumentando a exposição às bactérias causadoras da doença
A febre maculosa, uma doença causada por bactérias do gênero Rickettsia, tem sido registrada tanto em áreas rurais quanto urbanas no Brasil e sua transmissão ocorre através da picada do carrapato-estrela. Os principais sintomas da febre maculosa incluem febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, mal-estar geral e náuseas. A semelhança desses sintomas com outras doenças, como a dengue, pode levar a um diagnóstico tardio e ao início do tratamento.
Para reduzir os riscos de infecção, é importante remover os carrapatos com cuidado. Ao retirá-los, é fundamental lembrar que as bactérias estão presentes na saliva do carrapato. Caso o carrapato seja apertado ou esmagado durante a remoção, ele pode liberar ainda mais saliva, aumentando a exposição às bactérias causadoras da doença. O recomendado é usar uma pinça para retirar o carrapato delicadamente, torcendo-o até que a boca se solte da pele, sem queimá-lo ou esmagá-lo.
Os casos de febre maculosa são mais comuns nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. O período de incubação da doença, ou seja, o tempo entre a infecção e o aparecimento dos primeiros sintomas, varia de 2 a 14 dias, dependendo de cada pessoa.
Entre o segundo e o sexto dia após a infecção, podem surgir manchas vermelhas, principalmente nas mãos e pés. Embora estas manchas sejam um dos sinais clínicos mais característicos da febre maculosa, elas podem não aparecer em todos os casos, o que dificulta ou retarda o diagnóstico e o tratamento da doença.