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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
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Turismo

Goiás tem 40,7% de seus municípios nas principais categorias do Mapa do Turismo

Pesquisa do MTur aponta Goiás como líder em fluxo turístico entre eles Caldas Novas, Rio Quente, Goiânia e Pirenópolis

Postado em 20 de dezembro de 2024 por Thais Teixeira
Goiás tem 40,7% de seus municípios nas principais categorias do Mapa do Turismo
Foto: Divulgação Goiás Turismo

Uma pesquisa divulgada pelo Ministério do Turismo (MTur) na quarta-feira (18/12) revelou que quatro cidades de Goiás (Caldas Novas, Rio Quente, Goiânia e Pirenópolis) ocupam a primeira posição no ranking que avalia o fluxo turístico e a geração de empregos no setor, em todo o território nacional.

Em termos nacionais, os destinos turísticos de Goiás competem na categoria A com locais famosos como Campos do Jordão (SP), Porto Seguro (BA) e Gramado (RS). Pirenópolis retornou à categoria A no estudo, que se baseia em todos os municípios brasileiros que compõem o Mapa do Turismo. No momento, há 91 municípios registrados oficialmente no Mapa do Turismo em Goiás. Deste total, 40,7% estão alocados nas categorias principais, com 4,4% na categoria A, 16,5% na B, 19,8% na C e 59,3% na categoria D.

“Temos um grande desafio pela frente, que é o de formalizar os profissionais que lidam diretamente com o turismo e que fazem com que pouco mais da metade dos nossos destinos figurem na categoria D. Mesmo assim, temos que celebrar os avanços conquistados pelos demais municípios, que estão galgando melhorias neste quesito e estão ampliando a participação da receita local com o turismo. Ver Pirenópolis alcançado a principal categoria é motivo de muita alegria”,explicou Fabrício Amaral, presidente da Goiás Turismo.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) realizou o levantamento dos índices de fluxo turístico e de empregos formais criados para o mapeamento do Ministério do Turismo, referentes ao ano de 2021.

De acordo com esta pesquisa, na época, os quatro municípios goianos que compõem a principal categoria contavam com 276 estabelecimentos de hospedagem (hotéis e pousadas), que resultaram na criação de mais de 6 mil postos de trabalho diretos e contribuíram para a arrecadação de mais de R$11 milhões em impostos.

“Estamos diante de dados econômicos e de formalidade do setor que refletem o ano de 2021, ou seja, ainda dentro da pandemia. Nossa expectativa é que esse cenário seja redesenhado nos próximos levantamentos do Ministério do Turismo, pois vamos retratar um novo cenário, pós-pandêmico, onde o turismo goiano tem avançado a passos largos, acumulando recordes na formalização dos profissionais do setor, e de fluxo de turistas nos nossos destinos”,destacou o presidente da Goiás Turismo.

Um aspecto significativo do estudo indica que o Rio Quente, com apenas três hoteis registrados, foi responsável por arrecadar sozinho R$5,1 milhões em impostos e criar quase dois mil postos de trabalho formais.

“Uma cidade que, em 2022, registrava quase 4 mil habitantes, ter quase 50% dos empregos destinados ao turismo é muito relevante. Juntamente com Caldas Novas, formam a região das Águas Quentes, um dos principais destinos turísticos do Brasil”, observou Fabrício Amaral.

No cenário nacional, o estudo revelou um crescimento de 151% no número de municípios que se tornaram parte da categoria A do Mapa do Turismo Brasileiro, evidenciando que em todo o território nacional têm ocorrido progressos no setor.

O mapeamento possibilita ao governo identificar áreas que necessitam de maior foco para a implementação de políticas públicas e compreender de forma mais aprofundada o impacto econômico do setor turístico em todo o Brasil, com destaque para as regiões.

No mês de novembro, Goiás estabeleceu um novo recorde na participação de profissionais no Cadastur, alcançando a marca de 8.200 inscrições e assumindo a primeira posição no ranking de cadastros no Centro-Oeste do Brasil. Em 2024, o número de fornecedores de serviços turísticos que operam legalmente no estado aumentou de 1,280 em 2019 para 8.200. O documento que atesta a legalidade de profissionais e empresas de turismo, assegura proteção ao turista e benefícios aos profissionais do setor.

 

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