Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos, faleceu neste domingo (29/12), aos 100 anos, em sua cidade natal, Plains, na Geórgia, ao lado de sua família. A notícia foi confirmada pelo Carter Center, que destacou seu impacto duradouro em direitos humanos e diplomacia global. Carter, que liderou o país entre 1977 e 1981, era o ex-presidente americano mais longevo, superando George H. W. Bush, que morreu em 2018 aos 94 anos.

Antes de sua carreira política, Carter foi tenente da Marinha e fazendeiro de amendoim. Ele conquistou reconhecimento mundial ao mediar os Acordos de Camp David em 1978, aproximando Egito e Israel em um marco histórico pela paz no Oriente Médio. Após deixar a Casa Branca, ele se dedicou a causas humanitárias e fundou, ao lado de sua esposa Rosalynn, o Carter Center, uma organização voltada à promoção da paz, democracia e saúde global.

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Vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 2002, Carter manteve sua voz ativa em questões como democracia e direitos humanos, mesmo nos últimos anos, quando sua saúde começou a declinar. Ele superou um câncer cerebral em 2015, mas enfrentou complicações de saúde em 2019, que o afastaram de suas atividades na Igreja Batista Maranatha, onde por décadas ensinou na escola dominical.

O Carter Center destacou os esforços do ex-presidente em monitorar eleições ao redor do mundo e combater doenças em países em desenvolvimento. Jimmy Carter também foi voluntário ativo da Habitat for Humanity, reforçando seu compromisso com as causas sociais até o fim da vida.