A partir da última quarta-feira (1º), foi dada a largada para o alistamento feminino nas Forças Armadas brasileiras de forma voluntária. As mulheres interessadas em fazer parte do exército, marinha ou aeronáutica precisam ter completado 18 anos em 2025 e podem se inscrever on-line pelo site da defesa ou se apresentar presencialmente em uma Junta Militar. O período para a inscrição vai até 30 de junho e serão ofertadas 1.465 vagas para as participantes.

Após as inscrições as mulheres passarão por entrevistas e testes físicos que determinarão se estiverem aptas para fazer parte da corporação, assim como ocorre no alistamento obrigatório masculino. A incorporação das candidatas que forem aptas é prevista para ocerrer ao longo de dois periodos do ano de 2026, entre 2 a 6 de março e 3 a 7 de agosto. O tempo mínimo de serviço é previsto para dois anos com possibilidade de prorrogação de até oito anos.

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A pauta do alistamento feminino já era algo defendido pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para o chefe do executivo a abertura de mulheres na força representa um incremento na diversidade no campo militar e uma melhor representação da população brasileira. Atualmente, as 37 mil mulheres trabalham nas Forças Armadas entraram com concursos público ou por alistamento temporário. Grande parte deste público atua nas áreas de saúde, ensino e logística ou têm acesso à área combatente por meio de concursos públicos específicos dos meios.