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sábado, 4 de janeiro de 2025
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Desabamento

Chega a 14 o número de mortes em queda de ponte entre Tocantins e Maranhão

A Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conectava os estados do Maranhão e Tocantins pela BR-226, desabou no final da tarde de 22 de dezembro de 2024

Postado em 4 de janeiro de 2025 por Micael Silva
Chega a 14 o número de mortes em queda de ponte Foto: Divulgação
Chega a 14 o número de mortes em queda de ponte Foto: Divulgação

Mais um corpo foi encontrado na manhã deste sábado (4) no Rio Tocantins, nas proximidades dos destroços da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que desabou ligando Aguiarnópolis (TO) a Estreito, no Maranhão. Com essa descoberta, o número de mortes confirmadas sobe para 14, enquanto ainda há três pessoas desaparecidas.

De acordo com o Comando do 4º Distrito Naval da Marinha, que faz parte da força-tarefa de busca e resgate, o corpo foi localizado perto dos destroços e retirado da água às 10h25.

Segundo o chefe do destacamento de mergulhadores da Marinha, capitão de mar e guerra Albino Santos, os destroços no local do desabamento aumentam o desafio no trabalho de busca e resgate das vítimas, exigindo o emprego de profissionais altamente especializados e o uso de diferentes técnicas.

São realizados diariamente mergulhos para identificar e marcar os pontos de interesse, e mergulhos a ar dependente, com mais autonomia e tempo para exploração nas áreas que ultrapassam 40 metros de profundidade.

“O mergulho depende da utilização de equipamentos específicos, como o capacete que substitui a máscara tradicional, permitindo que o mergulhador receba ar da superfície”, explicou Santos.

Leia mais: PF investiga queda de ponte entre Maranhão e Tocantins e danos ambientais

A Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conectava os estados do Maranhão e Tocantins pela BR-226, desabou no final da tarde de 22 de dezembro de 2024. A operação de resgate teve início ainda no mesmo dia, com o apoio de diversas frentes, como Corpo de Bombeiros, empresas privadas, além de embarcações, helicópteros e viaturas.

Até o momento, o tráfego de veículos por balsas na região não foi restabelecido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). As empresas responsáveis ​​pela manutenção da BR-226 estão mobilizadas para atender às exigências da Marinha para a construção de acessos e atracadouros necessários para as balsas. Após essa etapa ser concluída e a liberação da outorga pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), as balsas começarão a operar sem custos, garantindo a travessia de veículos de passeio, ambulâncias e caminhonetes.

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