Esposa de Lincoln, ex-Bragantino, denuncia agressão e xenofobia em Portugal
Adriana Müller fez exame de corpo de delito após ser atacada por mulher na cidade do Porto
A influenciadora digital Adriana Müller, esposa do jogador de futebol Lincoln Henrique, ex-Red Bull Bragantino, revelou nas redes sociais que foi vítima de agressão física e xenofobia na noite de quinta-feira (2), enquanto estava com os filhos no Porto, em Portugal. De férias com a família, ela registrou um boletim de ocorrência e passou por exame de corpo de delito nesta sexta-feira (3) no Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses da cidade.
Adriana compartilhou detalhes do ocorrido e destacou o bom atendimento das autoridades policiais. “O policial foi atencioso e seguiu todos os processos da lei portuguesa. Ele me escutou e me orientou corretamente. Meus filhos, que presenciaram a situação, estão muito tristes e não param de perguntar sobre o que aconteceu”, contou a influenciadora.
A influenciadora relatou que o episódio foi traumático para toda a família. “Foi muito triste ver meus filhos, de 3 e 7 anos, presenciando tudo. Eles ficaram assustados e não entendem como alguém pode ser tão agressivo”, lamentou.
O ataque xenofóbico
De acordo com Adriana, a agressão ocorreu quando a família tentava estacionar perto de um ginásio no Porto, onde as crianças praticariam natação. A mulher, aparentemente irritada com o tráfego, começou a gritar e ofender o casal. Adriana tentou se desculpar, explicando que era a primeira vez que estavam na área, mas a agressora não parou de gritar, chegando a dizer: “volta para teu país, porque vocês vêm aqui fazer asneira!”
A situação escalou rapidamente. “Ela me chamou de vaca e disse que eu era uma péssima mãe”, relatou. Segundo Adriana, a agressora não parou de proferir insultos, e a influenciadora se sentiu atacada por ser brasileira. “Não consigo entender como alguém pode ser tão agressiva apenas por eu ser brasileira. Isso é inaceitável”, desabafou a esposa de Lincoln.
O caso foi encaminhado ao Ministério Público e agora aguarda os próximos passos da Justiça portuguesa.