Bombardeios realizados por Israel na Faixa de Gaza entre a noite de quarta-feira (15) e a manhã desta quinta-feira (16) resultaram na morte de mais de 70 pessoas, segundo informações de moradores locais e autoridades palestinas. 

O ataque ocorreu poucas horas depois de anunciado um possível acordo de cessar-fogo mediado por países como Catar, Estados Unidos e Egito, que visa encerrar 15 meses de confrontos devastadores entre Israel e Hamas.

De acordo com a Defesa Civil de Gaza, o saldo da ofensiva incluiu 71 mortes, entre elas 19 crianças e 24 mulheres, além de mais de 200 feridos. O cenário de destruição intensifica a crise humanitária que já se agravava na região devido aos contínuos combates.

Apesar do anúncio de um entendimento preliminar entre as partes, o cessar-fogo ainda não foi formalizado. Israel decidiu adiar uma reunião de seu gabinete de segurança, marcada para esta quinta-feira, alegando que o Hamas estaria exigindo mudanças nos termos do acordo. Em contrapartida, o grupo afirmou que permanece comprometido com os pontos definidos durante a mediação.

Enquanto isso, manifestações contrárias ao acordo foram registradas em Jerusalém. Famílias de soldados israelenses mortos no conflito expressaram sua insatisfação colocando caixões simbólicos, cobertos com bandeiras de Israel, nas ruas da cidade.

O acordo, que prevê a libertação de reféns e o início da trégua no próximo domingo (19), é visto como uma tentativa de amenizar o sofrimento na região da faixa de gaza.

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