Fim do TikTok nos EUA; app será desativado neste domingo
TikTok gere entre US$ 15 bilhões e US$ 20 bilhões por ano
O TikTok buscou reverter a decisão, argumentando que a lei viola a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que protege a liberdade de expressão. No entanto, a Suprema Corte rejeitou o recurso nesta sexta-feira (17).
Fim do TikTok nos EUA
A disputa sobre o aplicativo ocorre em um momento de crescente tensão comercial entre Washington e Pequim. O governo Biden justificou a lei como uma medida para impedir que uma empresa estrangeira tenha controle sobre os dados de milhões de usuários americanos. Especialistas apontam que, com a saída do TikTok, plataformas como Instagram, Facebook e YouTube podem ganhar mais espaço entre os anunciantes e o público jovem.
O TikTok se tornou uma das redes sociais mais influentes da atualidade. Além de popularizar artistas e influenciadores, a plataforma também se consolidou como fonte de notícias e debates políticos. Segundo pesquisa do Pew Research, 59% dos jovens americanos com menos de 30 anos utilizam o aplicativo regularmente.
O Financial Times estima que o TikTok gere entre US$ 15 bilhões e US$ 20 bilhões por ano em receita publicitária. Caso a proibição se concretize, empresas concorrentes devem disputar a audiência da Geração Z e o mercado publicitário deixado pela plataforma.
O prazo final para que a ByteDance cumpra a determinação judicial termina neste domingo. Caso não haja venda, o aplicativo deve ser removido das lojas virtuais e os usuários podem perder o acesso à rede social.