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segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
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Luta pela vida

Uma batalha pela vida após diagnóstico raro de tumor no forame magno

A luta de Adriana Meirelles não começou no ano passado, a trajetória dela começou mudar no ano 2018, quando ela, incomodada por dores de cabeça

Postado em 20 de janeiro de 2025 por Micael Silva
Em 2023 ela realizou exames que revelaram um tumor de quase 4 cm localizado no forame magno, região entre os crânios e a coluna vertebral Foto: Arquivo pessoal
Em 2023 ela realizou exames que revelaram um tumor de quase 4 cm localizado no forame magno, região entre os crânios e a coluna vertebral Foto: Arquivo pessoal

Adriana Meirelles, de 49 anos, vem enfrentando um desafio em sua saúde desde o ano passado, quando se apresentou com um tumor meningioma no Forame Magno. Esse tumor está localizado entre a base do crânio e a coluna vertebral. Trata-se de um caso raríssimo que requer uma cirurgia de urgência para a remoção de pelo menos uma parte do tumor, com o objetivo de descompressão e de proporcionar a Adriana uma qualidade de vida um pouco melhor.

Mas a luta de Adriana não começou no ano passado , a trajetória dela começou mudar no ano 2018, quando ela, incomodada por dores de cabeça constantes, ela se dirigiu ao oftalmologista. Na consulta, veio o diagnóstico: glaucoma severo e agressivo em ambos os olhos. O médico alertou que o caso era cirúrgico e que, sem intervenção, Adriana poderia perder a visão. No entanto, ela não acreditou na gravidade da situação e ficou fazendo o tratamento com colírios, acreditando que tudo estava sob controle.

No entanto, as dores continuaram a se intensificar. Em 2019, um episódio marcante ocorreu: uma dor de cabeça insuportável levou de urgência ao médico, onde foi constatada pressão ocular de 10 por 48. A cirurgia não podia mais esperar. Em menos de uma semana, Adriana passou por dois procedimentos, um para cada olho. Apesar das intervenções, ela precisou realizar outra cirurgia no olho esquerdo pouco tempo depois.

Embora inicialmente as dores tenham diminuído, a visão começou a piorar. No início de 2020, com a pandemia, Adriana mantinha consultas semanais para monitorar a recuperação, mas viu que sua visão ficava cada vez mais turva. Ela descrevia a sensação de como se houvesse um véu cobrindo seus olhos. Pequenos acidentes ocorreram a fazer parte do dia a dia: tropeços, quedas, e objetos derrubados.

Em 2021, Adriana iniciou um processo de acessibilidade e adaptação. “Estou ficando cega, e agora? O que posso fazer para ter qualidade de vida?”. Essas eram as perguntas que a atormentavam. Após aconselhamentos, ela se matriculou em uma escola para deficientes visuais, onde enfrentou novos desafios e começou a aprender a lidar com as limitações da cegueira total. Adriana tentou aprender Braille, mas não conseguiu. Mesmo assim, desenvolveu habilidades para tarefas simples, como organizar roupas e se movimentar pela casa. Ela também aprendeu a usar a bengala branca, símbolo da cegueira total, e desenvolveu maior autonomia.

Adriana buscou força em pequenos progressos, como suas aulas de violão, mas um novo problema de saúde surgiu: dores intensas no pescoço e na cabeça, que começaram a se manifestar em 2022. Durante dois anos, ela conviveu com essas dores, utilizando um colar cervical recomendado por médicos, que diagnosticaram o quadro como dor crônica.

Em 2023, após insistir numa investigação mais detalhada, Adriana realizou exames que revelaram a verdadeira causa de tanto sofrimento: um tumor de quase 4 cm localizado no forame magno, região entre os crânios e a coluna vertebral. O tumor pressionava veias, artérias e nervos, afetando gravemente sua circulação ocular, o que foi apontado como causa direta de sua cegueira.

Adriana é formada em Direito e possui bacharelado e vive em Goiânia . Atualmente, quem cuida de Adriana é sua irmã, Priscila Meirelles. Priscila comenta que fica emocionada com o carinho que as pessoas demonstram: “Eu fico muito emocionada com todo o amor e a caridade que as pessoas estão dando. Tudo isso está trazendo uma esperança muito grande para ela”, conta a irmã.

De acordo com a irmã, Adriana enfrenta dores persistentes e intensas no pescoço devido ao crescimento de um tumor que comprime nervos, artérias e veias. Essa condição já resultou em cegueira total de um dos olhos e 95% de perda de visão no outro, levando-a a ser considerada cega pelo INSS e aposentada.

O tumor tem causado complicações graves, como paralisia parcial da língua e da boca, dificultando a fala e a deglutição, com uma previsão de agravamento caso a cirurgia não seja realizada. Sem intervenção, o desenvolvimento do tumor compromete ainda mais funções específicas, incluindo a capacidade de respiração de forma autônoma e a circulação sanguínea no cérebro.

Atualmente, o tumor está comprometendo o cerebelo e o tronco encefálico, prejudicando a circulação sanguínea na cabeça. Isso provoca crises frequentes de dores insuportáveis, obrigando Adriana a depender de uma rotina pesada de medicamentos. Entre eles estão corticoides, analgésicos e opiáceos, que se somam a um total de 18 remédios diários.

Com o agravamento dos problemas de saúde de Adriana, a família decidiu organizar uma vaquinha para viabilizar a cirurgia de que ela tanto necessitava. Trata-se de uma operação extremamente complexa, realizada por apenas três médicos em todo o Brasil. O custo é alto, chegando a R$200 mil.

De acordo com a irmã de Adriana, a campanha arrecadou R$72 mil em apenas três dias, um avanço significativo, mas ainda insuficiente para cobrir os custos. Por isso, a família continua pedindo a ajuda de todos para alcançar o valor necessário, pois Adriana precisa realizar essa cirurgia com urgência para ter uma chance de recuperar sua qualidade de vida.

E se você deseja fazer parte dessa história ajudando Adriana, acesse o perfil no Instagram: @juntospeladri2025. Sua ajuda pode fazer toda a diferença na vida de Adriana. Juntos, podemos ajudá-lo a recuperar sua qualidade de vida e a alegria que sempre foi sua marca registrada. Adriana é uma pessoa cheia de positividade e bom humor

Você também pode contribuir com qualquer valor por meio das seguintes opções de doação:

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