O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em entrevista à CNN Brasil, que o plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, era inviável devido à alta segurança dessas autoridades. “Os caras vivem com N seguranças, era um clima impossível”, declarou Bolsonaro, negando qualquer ligação com a conspiração.

Plano para matar autoridades

O plano, chamado “Punhal Verde e Amarelo”, foi identificado pela Polícia Federal (PF) em novembro, durante a Operação Contragolpe. Elaborado pelo general Mario Fernandes, ex-assessor de Bolsonaro, o documento trazia detalhes sobre a execução de um esquema de alto risco, incluindo codinomes para Lula, Alckmin e Moraes: Jeca, Joca e Professora, respectivamente.

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Segundo os investigadores, o plano envolvia envenenamento para eliminar Lula, considerando sua vulnerabilidade de saúde e idas frequentes a hospitais. Um veículo militar chegou a ser preparado para a ação.

Em relação a Moraes, o documento especificava armamentos pesados, como metralhadoras, fuzis e lança-granadas, além de opções como explosivos e químicos para o ataque.

Bolsonaro afirmou desconhecer os detalhes do plano e que os responsáveis devem ser responsabilizados.