Na última sexta-feira (24), 88 brasileiros que foram deportados dos Estados Unidos da América (EUA) a mando do presidente Donald Trump, chegaram em solo brasileiro. O voo de repatriação desses brasileiros foi marcado por diversos relatos de abuso de poder por parte de agentes estadunidenses, agressões e maus-tratos.

Um dos deportados é Carlos Vinicius, que relata que um dos agentes chegou a falar que se eles quisessem, poderiam fechar a porta da aeronave e mataria todos os que estavam a bordo. Carlos demonstrou alívio em ter chegado ao Brasil vivo.

Além da tortura psicológica, agressões fisicas também marcaram esse voo, como é o caso do vigilante Jeferson Maia que foi enforcado por um dos agentes, ele ainda informou que os brasileiros ficaram por mais de 50 horas algemados e acorrentados, sem poder ir ao banheiro ou qualquer outro recurso básico como acesso a água e comida.

O voo com os brasileiros aterrizou em Manaus na tarde de sexta-feira (24), mas devido a problemas técnicos não foi possível terminar o percurso que seria em Belo Horizonte.

Essa ação faz parte do cumprimento de promessa feita pelo atual presidente dos EUA, Donald Trump. Durante a sua companhia política no ano de 2024 ele prometeu deportar imigrantes que estavam ilegais no país.

O avião com os brasileiros também tinha pessoas de outras nacionalidades. Países como a Colômbia que tiveram colombianos expatriados, não aceitaram receber os aviões americano no país, pois eles querem que os colombianos recebam tratamentos dignos durante os voos de repatriação.

Por causa dessa negativa do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, Trump prometeu aplicar sanções severas tarifárias ao país latino, como por exemplo aplicar mais de 25% de taxa sobre qualquer importação colombiana, e ainda pretende aumentar a tarifa para 50% no prazo de uma semana.

Se concretizado essas sanções o país latino pode enfrentar uma grande guerra, principalmente porque os EUA é um dos principais parceiros comerciais da Colômbia.

A embaixada Estadunidense na Colômbia será temporariamente fechada e não irá realizar emissões de vistos. A Casa Branca ainda pretende adotar outras medidas de retaliação, que poderão ser implementadas a qualquer momento. 

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