Gleisi Hoffmann tem apoio de movimentos sociais para integrar governo
Petista é apontada como nome forte para substituir Márcio Macêdo, com elogios à sua proximidade com as bases sociais
A deputada e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), surge como forte candidata a assumir a Secretaria-Geral da Presidência em uma eventual reforma ministerial. Com respaldo de movimentos sociais, Gleisi é vista como uma liderança combativa e próxima às demandas populares.
A pasta, atualmente comandada pelo também petista Márcio Macêdo, é responsável pela articulação com os movimentos sociais e coordena o Conselho de Participação Social, que reúne 68 representantes da sociedade civil.
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Líderes de entidades como a Central de Movimentos Populares (CMP) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) destacam a afinidade de Gleisi com as causas sociais. “O presidente acerta se levar Gleisi para o ministério. Ela é muito combativa e próxima aos movimentos sociais”, afirmou um coordenador da CMP. Rud Rafael, do MTST, também reforçou a avaliação positiva, elogiando tanto Gleisi quanto o trabalho de Márcio Macêdo à frente da Secretaria.
No entanto, em meio às especulações, há críticas internas no PT sobre a atual gestão do governo. Lideranças petistas avaliam que o Planalto “perdeu as ruas” e não tem atendido adequadamente demandas de movimentos como o MST, que organiza manifestações em todo o país para pressionar por mais investimentos em reforma agrária.
Enquanto isso, a assessoria de Márcio Macêdo afirmou que a Secretaria-Geral segue operando normalmente, com o ministro participando de eventos como a Bienal da UNE em Recife.