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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025
Corte fiscal

Prefeitura de Goiânia desocupa galpões alugados para reduzir gastos

Sandro Mabel determina desocupação de galpões municipais usados como depósito de materiais inservíveis, gerando economia aos cofres públicos

Postado em 29 de janeiro de 2025 por Herbert Alencar
Foto: Alex Malheiros

O prefeito Sandro Mabel determinou a desocupação de dois galpões alugados pela Prefeitura de Goiânia no Setor Santa Genoveva, durante vistoria realizada na manhã desta quarta-feira (29/1). O município paga R$ 110 mil mensais pelos espaços, utilizados para armazenar materiais inservíveis, como móveis antigos, peças de computadores e livros desatualizados.

“Estamos gastando mais de 100 mil reais por mês de aluguel para guardar uma porção de lixo. Pedi para que seja feito um levantamento de outros locais que guardam esse tipo de material, inclusive em escolas que têm salas fechadas usadas como depósito”, afirmou o prefeito.

A Prefeitura está catalogando os materiais para definir a destinação adequada. Os itens ainda utilizáveis poderão ser doados para entidades assistenciais, como lares de idosos, e para cooperativas de reciclagem. Já os bens que fazem parte do patrimônio do município passarão por baixa contábil, com ciência do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), antes da desocupação dos galpões e de salas de aula atualmente utilizadas como depósito.

A secretária de Educação, Giselle Faria, criticou o desperdício de recursos para manter galpões com materiais sem utilidade. “É um desperdício pagar aluguel para guardar material que não mais se precisa, enquanto nossas crianças poderiam estar utilizando esses recursos de outra forma”, declarou. A secretaria já começou a redistribuir materiais aproveitáveis, como parquinhos, estantes, tênis, uniformes e fantasias, para as escolas. Materiais sem possibilidade de reaproveitamento poderão ser destinados a entidades filantrópicas.

A administração municipal também identificou três galpões alugados na Avenida Perimetral Norte, na Vila João Vaz, utilizados para armazenar materiais apreendidos e inservíveis. O custo anual desses espaços ultrapassa R$ 720 mil. O secretário de Administração, Celso Dellalibera, afirmou que a Prefeitura está revisando a necessidade de manter esses aluguéis. “Não tem sentido pagar para guardar o que não serve mais. Vamos entregar todos os galpões e revisar outras localidades”, pontuou.

Além da desocupação dos galpões, a gestão municipal segue com a estratégia de otimizar recursos e reduzir custos, incluindo a centralização dos órgãos municipais no Paço Municipal, no Parque Lozandes. Com isso, a Prefeitura pretende liberar imóveis alugados e reduzir gastos com deslocamentos e manutenção.

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