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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
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Mudanças

Prefeitura desocupa galpões alugados e destina materiais armazenados para reciclagem

Essa ação deve resultar na economia de R$ 110 mil por mês, valor que era gasto para alugar esses galpões que serviam de armazenamento de lixo

Postado em 31 de janeiro de 2025 por Eduarda Leão
prefeitura gapões
| Foto: divulgação

O prefeito Sandro Mabel determinou, nesta quarta-feira (29), a desocupação de dois galpões alugados pela Prefeitura de Goiânia, no Setor Santa Genoveva. Durante vistoria no local, ele destacou que os espaços, utilizados para armazenar materiais inservíveis, como móveis, peças de computadores e livros, custam aos cofres públicos R$ 110 mil mensais.

“Como se pode ver, estamos gastando mais de 100 mil reais por mês de aluguel por mês para guardar uma porção de lixo. Pedi para que seja feito um levantamento de outros locais que guardam esse tipo de material, inclusive nas escolas que estão com salas fechadas, porque servem como depósitos para guardar carteiras e cadeiras velhas”, afirmou Mabel.

A ação envolve as secretarias de Educação e de Administração, que já iniciaram um levantamento do material para verificar o que pode ser reaproveitado ou doado a entidades assistenciais e cooperativas de reciclagem. “Vamos dar baixa no material restante que faz parte do patrimônio do município, dando ciência ao Tribunal de Contas dos Municípios, para desocupação desses galpões e de salas de aulas para que voltem a funcionar”, explicou o prefeito.

Desperdício de recursos públicos

Em entrevista à imprensa, Mabel lamentou o desperdício de dinheiro público na manutenção dos galpões, citando a presença de livros escolares que perderam a validade. “Isso me dá uma tristeza tão grande de ver tanto material desperdiçado, mas pelo menos vamos desocupar esses galpões e vamos parar de pagar 100 mil reais de aluguel por mês. E vamos também desocupar todas as salas de aula que guardam esse tipo de material”, disse.

A secretária de Educação, Giselle Faria, também criticou o desperdício e ressaltou que o município precisa administrar melhor os recursos. “É um desperdício, primeiro porque se paga aluguel para guardar material que não mais se precisa; segundo, porque não está mais nas mãos de nossas crianças, que precisam de livros. É um descaso atrás do outro”, declarou.

Faria informou que materiais ainda utilizáveis, como parquinhos, estantes, tênis, uniformes e fantasias, estão sendo encaminhados para as escolas. Já os itens inservíveis poderão ser destinados a entidades filantrópicas. “O município não pode mais ficar pagando aluguel de seis galpões só da Educação, com média de 90 mil reais por mês. É dinheiro que a gente poderia usar para abrir escolas, Cmeis, comprar computadores e fazer muitas coisas que as nossas crianças precisam”, destacou.

O secretário de Administração, Celso Dellalibera, afirmou que o material armazenado nos galpões está sendo catalogado para destinação adequada. Parte poderá ser leiloada, incluindo veículos apreendidos que viraram sucata. “São ritos legais que devem ser cumpridos. Não tem sentido pagar para guardar o que não serve mais. Vamos entregar todos os galpões e revisar também outras localidades”, afirmou.

“São R$ 720 mil por ano para guardar inservível. Não faz nenhum sentido, vamos nos livrar disso o mais rápido possível para entregar esses imóveis”, afirmou o secretário.

Durante a vistoria, Dellalibera avaliou quais materiais podem ser reaproveitados, leiloados ou encaminhados para reciclagem. “É uma estrutura imensa, onde estamos guardando material de todo tipo, desde veículos até bancas e manequins que não servem mais para nada”, ressaltou.  

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