O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contrata uma Organização Não-Governamental (ONG), comandada pelo ex-assessor do partido, que não entrega refeições previstas. A organização repassava verbas para entidades lideradas por auxiliares e ex-auxiliares de parlamentares petistas.

A ação do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome prevê a distribuição de quentinhas para pessoas em situação de vulnerabilidade social, como moradores de rua e usuários de drogas. O contrato é no valor de R$ 5,6 milhões.

O acordo foi firmado por meio do programa Cozinha Solidária em novembro de 2024, que foi lançado pelo próprio presidente Lula. De acordo com o ministério, as cozinhas solidárias são uma tecnologia social de combate à fome, definidas como uma ação organizada de iniciativa da sociedade civil destinada a produzir e ofertar refeições gratuitas para grupos que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica e insegurança alimentar, incluindo populações de rua.

Leia mais: Lula promete baixar custo de vida dos brasileiros

O programa ainda prevê que a cozinha solidária opere de maneira voluntária, por meio da reunião de esforços da comunidade. “Os recursos obtidos pelas cozinhas solidárias por doações de parceiros ou doações individuais, agora, contam com o Programa Cozinha Solidária para receberem, de modo complementar, apoio para o desenvolvimento das atividades de produção e oferta de refeições”, aponta o ministério.

Cada unidade de cozinha solidária possui gestão própria, desenvolvendo outras atividades de interesse coletivo, como oficinas de formação, ações de educação alimentar e nutricional, entre outras. Normalmente, se situam em territórios vulnerabilizados, em locais estratégicos para oferta de alimentação.