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domingo, 9 de fevereiro de 2025
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Pesquisa afirma que famílias estão menos endividadas

As famílias mais vulneráveis são aquelas que recebem até 3 salários mínimos

Postado em 9 de fevereiro de 2025 por João Reynol
Marcello Casal Jr ABr
As dívidas comprometem, em média, 30% da renda das famílias ouvidas. | Foto: Marcello Casal Jr/ABr

Um levantamento da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) pelo Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostrou melhoria no total de famílias endividadas no país, com diminuição para 76,1% em janeiro. A pesquisa divulgada na última quinta-feira (6) representa uma queda de 0,6 ponto percentual em relação a dezembro e de 2 pontos percentuais no comparativo com o mesmo período em 2024. Além disso, também apurou que em janeiro deste ano 29,1% das famílias têm dívidas em atraso e 12,7% não conseguirão pagá-las, mas em dezembro eram 29,3% e 13%, respectivamente, e em janeiro de 2024 eram 28,3% e 12%.

As dívidas comprometem, em média, 30% da renda das famílias ouvidas. Segundo o estudo este dado é subjetivo, o que indica que as pessoas podem estar menos propensas a realizar gastos,com perspectivas mais conservadoras para o consumo. As famílias mais vulneráveis são aquelas que recebem até 3 salários mínimos, representaram o único grupo pesquisado que teve aumento em suas dívidas,cujo percentual de endividamento aumentou, na comparação com janeiro de 2024 (79,2%) e 18,4% não terão como quitar suas dívidas. O estudo também percebeu que um quinto de todas as famílias com dívidas tem mais da metade de sua renda comprometida.

Mesmo com o resultado positivo dos índices de endividamento e inadimplência a CNC estima que o endividamento das famílias voltará a crescer durante este ano. Segundo o estudo os percentuais devem começar a subir a partir de março, fechando o ano com 77,5% das famílias brasileiras endividadas e 29,8% inadimplentes.

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