Saiba que era o foragido que matou policial e fez família refém em Niquelândia
Fábio Bernardo dos Santos recebeu a Polícia Militar com mais de 100 tiros de fuzil e matou o policial Paulo Vitor Coelho Campos
Fábio Bernardo dos Santos, de 37 anos, morto por um atirador de elite após fazer sua esposa e enteada reféns, era um criminoso já conhecido pelas forças de segurança. Natural de Curaçá, na Bahia, ele era procurado por uma série de crimes, incluindo roubos a bancos e seis homicídios.
A operação que resultou na sua morte ocorreu em Niquelândia, no norte de Goiás, após um trabalho de inteligência que envolveu o cruzamento de informações entre forças de segurança de diversos estados. O foragido foi localizado em uma área de difícil acesso conhecida como ‘garimpinho’.
Confronto violento
Ao chegarem ao esconderijo de Fábio Bernardo, os agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram recebidos com mais de 100 disparos de fuzil. Dois sargentos foram atingidos: J. Carlos, ferido em um dos braços, sobreviveu, mas Paulo Vitor Coelho Campos, de 32 anos, não resistiu aos ferimentos. A suspeita inicial é de que ele tenha sido atingido na cabeça, mas essa informação ainda não foi confirmada oficialmente pela Polícia Militar.
Leia mais: Caiado lamenta morte de policial do Bope de Goiás
Após o confronto, o criminoso se refugiou dentro do imóvel e fez sua esposa e enteada reféns. Durante a madrugada, a negociação se estendeu até que, ao tentar sair da casa usando as vítimas como escudo humano, Fábio Bernardo foi neutralizado por um sniper.
Histórico de crimes
Segundo a PM, Fábio Bernardo era procurado desde maio de 2023, quando foi condenado a quase oito anos de prisão por roubo e porte ilegal de arma de fogo. Além disso, ele era apontado como integrante de uma quadrilha especializada em roubos a bancos e já respondia por seis homicídios.
Dentro da residência onde estava escondido, os agentes encontraram um arsenal de guerra: três fuzis, três carabinas, uma escopeta calibre 12, grande quantidade de munições, roupas táticas e emulsões explosivas. A suspeita é de que ele estivesse planejando um grande assalto a banco, possivelmente programado para ocorrer durante o carnaval, em Goiás ou na Bahia.
A Polícia Militar segue investigando possíveis conexões do criminoso com outras ações criminosas e busca identificar eventuais comparsas.