A paralisação dos rodoviários na Grande São Luís, iniciada nesta segunda-feira (17), já causa impactos diretos no comércio e no setor de serviços. Empresários e trabalhadores relatam dificuldades na mobilidade urbana, resultando em atrasos, faltas e até fechamento de estabelecimentos que dependem do transporte público para o deslocamento de funcionários e clientes.

De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de São Luís, a ausência de ônibus reduziu significativamente o fluxo de consumidores no centro da cidade e em shoppings, prejudicando as vendas, especialmente no setor de alimentação e vestuário. Muitos estabelecimentos precisaram adotar medidas emergenciais, como escalas reduzidas e alterações nos horários de funcionamento.

Além do comércio, hospitais e clínicas também registram dificuldades devido à greve. O Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Maranhão (Sindessaúde) informou que diversos profissionais enfrentaram atrasos no expediente, afetando o atendimento de consultas e exames agendados. O setor de serviços, incluindo restaurantes e hotéis, também reportou queda no movimento e dificuldades operacionais.

Enquanto a greve continua sem previsão de término, empresas estudam alternativas para minimizar os prejuízos, como transporte fretado para funcionários e flexibilização dos horários de trabalho. A CDL e outras entidades do setor produtivo cobram uma solução urgente para a situação, alertando para os impactos econômicos prolongados caso o impasse não seja resolvido.