A empresária Milena Augusta, de 35 anos, denunciou ter sido filmada nua dentro de seu apartamento em São Vicente, litoral de São Paulo, por um drone que sobrevoava a região. Morando na Itália há mais de uma década, Milena estava no Brasil passando férias quando percebeu a presença do equipamento próximo à sua janela. O caso gerou revolta e acendeu o debate sobre a regulamentação do uso de drones em áreas residenciais.

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Segundo a vítima, o drone ficou parado diante de sua sacada por alguns instantes antes de ir embora, o que a fez acreditar que estava sendo observada. Com medo de que as imagens sejam vazadas, Milena registrou um boletim de ocorrência online e compartilhou sua indignação nas redes sociais. Outros moradores da cidade também relataram situações semelhantes, sugerindo que o equipamento pode estar sendo utilizado para fins ilícitos.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) regula o uso de drones no Brasil, exigindo que operadores sigam normas específicas para evitar invasão de privacidade. No entanto, especialistas apontam que a fiscalização ainda é falha, permitindo que casos como esse ocorram sem identificação imediata dos responsáveis. O caso de Milena reacende a discussão sobre a necessidade de regras mais rígidas e punições para quem usa a tecnologia de forma inadequada.