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ícones da música

Camisa Verde e Branco homenageia Cazuza no Carnaval

Com a presença de Lucinha Araújo e Daniel Oliveira, o desfile emocionou ao reviver a trajetória de um dos maiores artistas do Brasil

Postado em 1 de março de 2025 por Luana Avelar
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Neste sábado (1), o Carnaval de São Paulo foi marcado por uma homenagem emocionante a um dos maiores ícones da música brasileira: Cazuza. A escola de samba Camisa Verde e Branco desfilou no Sambódromo do Anhembi com o tema “O tempo não para! Cazuza – O poeta vive”, comemorando a vida e obra do cantor carioca. A agremiação, tradicionalmente conhecida por suas inovações, trouxe a cadência do samba-enredo para homenagear Cazuza, uma das figuras mais influentes do rock brasileiro nos anos 1980.

O samba-enredo, de autoria dos compositores Silas Augusto, Claudio Russo, Rafa do Cavaco, Turko, Zé Paulo Sierra, Fábio Souza, Luiz Jorge, Dr. Elio e Bruno Giannelli, fez referência a diversos sucessos de Cazuza, como “Todo amor que houver nessa vida”, “Bete Balanço”, “Exagerado”, “Brasil” e “Faz parte do meu show”. Esses clássicos, que marcaram a trajetória do artista, foram lembrados com entusiasmo e emoção pela comunidade do samba, que transformou o desfile em um verdadeiro tributo ao cantor.

Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, esteve presente no desfile, desfilando em um dos carros alegóricos da escola. Ela, que tem se dedicado à luta contra a Aids desde a morte precoce de seu filho em 1990, aos 32 anos, levou sua força e resistência ao palco do samba. Sua presença foi um lembrete do impacto de Cazuza, não só na música, mas também na luta por visibilidade e direitos dos portadores do HIV.

O desfile ainda contou com a participação do ator Daniel Oliveira, que interpretou Cazuza no filme Cazuza – O tempo não para (2004). O ator, que ajudou a relembrar o cantor nas telonas, foi aplaudido ao desfilar em outro carro alegórico, em um gesto simbólico que uniu o cinema e a música para perpetuar a memória do ícone. A escola também dedicou uma ala especial às baianas, que desfilavam vestidas de branco com fitas vermelhas, símbolo mundial da luta contra a Aids, reforçando o compromisso da escola com a causa.

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