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quarta-feira, 12 de março de 2025
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saúde da mulher

A alimentação como aliada do equilíbrio hormonal e do bem-estar feminino

Da adolescência à maturidade, a escolha dos alimentos influencia a saúde hormonal, a disposição e a prevenção de doenças

Postado em 11 de março de 2025 por Luana Avelar
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A alimentação influencia diretamente a saúde da mulher, auxiliando na
regulação hormonal, na disposição e na prevenção de doenças. Ao longo da
vida, o corpo feminino passa por transformações que exigem cuidados
específicos com a nutrição, contribuindo para o equilíbrio físico e emocional em
cada fase. Desde a adolescência até a maturidade, a ingestão adequada de
nutrientes fortalece o organismo, reforça a imunidade e favorece um
envelhecimento mais saudável, garantindo qualidade de vida e bem-estar.

Entre os principais aliados da saúde feminina, o ômega-3 se destaca por suas
propriedades anti-inflamatórias e pela influência positiva sobre o sistema
nervoso e a pele. Encontrado em peixes de água fria, como salmão e sardinha,
além de sementes como linhaça e chia, esse ácido graxo essencial contribui
para a regulação do humor e pode amenizar os sintomas da tensão pré-
menstrual (TPM), um período em que muitas mulheres relatam irritabilidade,
inchaço e dores de cabeça. Além disso, o ômega-3 favorece a hidratação da
pele, ajudando a reduzir processos inflamatórios que levam ao envelhecimento
precoce.

Outro mineral importante para o organismo feminino é o selênio, um poderoso
antioxidante que influencia diretamente a produção de hormônios da tireoide. A
glândula tireoide tem papel na regulação do metabolismo e, quando não
funciona adequadamente, pode desencadear sintomas como fadiga, queda de
cabelo e dificuldades na manutenção do peso. O selênio também está
relacionado à fertilidade, pois auxilia no desenvolvimento saudável dos óvulos
e na manutenção do equilíbrio hormonal. Fontes desse mineral incluem
castanha-do-pará, cogumelos, ovos e peixes como o atum.

A vitamina D é outro fator relevante para a saúde da mulher, especialmente na
manutenção da saúde óssea. Essa vitamina lipossolúvel auxilia na absorção de
cálcio e fósforo, prevenindo doenças como a osteoporose, que se torna um
risco maior após a menopausa devido à queda nos níveis de estrogênio. Além
disso, a vitamina D está relacionada ao fortalecimento do sistema imunológico
e à regulação da insulina, o que pode contribuir para a prevenção do diabetes
tipo 2. A principal fonte de vitamina D é a exposição ao sol, mas ela também
pode ser obtida por meio de alimentos como ovos, cogumelos e peixes
gordurosos.

O cálcio, por sua vez, desempenha um papel na manutenção da densidade
óssea, sendo especialmente importante após os 35 anos, quando a perda de
massa óssea se acelera. Para evitar problemas futuros, como a osteoporose e
fraturas, é fundamental incluir no dia a dia alimentos ricos nesse mineral, como leite e derivados, vegetais verde-escuros e sementes como gergelim e chia. O consumo adequado de cálcio deve ser acompanhado da ingestão de vitamina
D, já que a absorção do mineral depende dessa vitamina.

Outro nutriente indispensável para a mulher, especialmente durante a fase
reprodutiva, é o ácido fólico. Essa vitamina do complexo B é essencial para a
formação do sistema nervoso do feto, sendo recomendada para mulheres que
desejam engravidar ou que já estão gestantes. Além disso, o ácido fólico
contribui para a saúde cardiovascular, pois regula os níveis de homocisteína,
um aminoácido associado ao risco de doenças cardíacas. Fontes naturais
dessa vitamina incluem vegetais de folhas verdes, feijões, grão-de-bico e ovos.

A manutenção de uma alimentação equilibrada ao longo da vida é fundamental
para garantir energia e longevidade. Segundo a nutricionista Thamires, a chave
para uma boa saúde está na diversidade alimentar e no consumo de
ingredientes ricos em nutrientes. “Pequenas mudanças na alimentação fazem
uma grande diferença no bem-estar. Priorizar alimentos naturais e diversificar o
cardápio é a melhor forma de garantir um organismo fortalecido”, destaca. Ela
reforça que a alimentação equilibrada não deve ser encarada como algo
restritivo, mas sim como uma forma de autocuidado que proporciona mais
disposição e qualidade de vida.

Ao longo dos anos, a ciência tem comprovado que escolhas alimentares
impactam diretamente não apenas a saúde física, mas também a saúde mental
e emocional. Alimentos ricos em triptofano, por exemplo, como banana, cacau
e oleaginosas, ajudam na produção de serotonina, neurotransmissor
responsável pela sensação de bem-estar. Já o consumo excessivo de açúcares
e ultraprocessados pode desencadear inflamações no organismo, afetando
desde a pele até o sistema digestivo e imunológico.

Investir em uma alimentação variada e rica em nutrientes é uma estratégia
fundamental para atravessar cada fase da vida com mais equilíbrio e vitalidade.
Com pequenas mudanças no dia a dia, é possível fortalecer o organismo,
regular os hormônios e garantir mais qualidade de vida a longo prazo.

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