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sexta-feira, 21 de março de 2025
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SUICÍDIO

Amigo de Robinho citado em caso de estupro é encontrado morto

Rudney Gomes da Silva, amigo e ex-segurança do jogador, foi localizado pela polícia em um prédio no bairro Gonzaga, na cidade de Santos (SP)

Postado em 20 de março de 2025 por Thais Aires
Robinho
Rudney Gomes (à esq.) foi citado no processo que levou Robinho à prisão — Foto: Reprodução/YouTube/g1

A Polícia Civil encontrou o corpo de Rudney Gomes da Silva, de 46 anos, amigo e ex-segurança do jogador Robinho, em um prédio no bairro Gonzaga, em Santos (SP), na última terça-feira (18). Ele era citado no processo de estupro que levou o ex-atleta à prisão, mas não foi condenado. O caso foi registrado como suicídio pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

Corpo encontrado em estacionamento

Rudney foi localizado em uma área comum do edifício e, segundo informações divulgadas pelo programa “SBT Brasil”, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e constatou o óbito no local. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e foi registrado na Central de Polícia Judiciária de Santos.

Embora tenha sido mencionado no processo que resultou na condenação de Robinho, Rudney não chegou a ser julgado, pois deixou a Itália após o crime. A Justiça italiana separou seu caso do processo principal, que condenou o ex-jogador e o amigo Ricardo Falco a nove anos de prisão por estupro coletivo.

O caso Robinho e os áudios interceptados

Robinho e Ricardo Falco foram acusados de participar de um estupro coletivo contra uma mulher albanesa em 2013, na boate Sio Café, em Milão. Em 2017, a Justiça italiana utilizou interceptações telefônicas para fundamentar a condenação do jogador. Os áudios, captados com autorização judicial, registraram conversas entre os envolvidos sobre o ocorrido.

Em uma das gravações, Robinho admite ter feito sexo com penetração com a vítima, contradizendo declarações anteriores em que afirmava que apenas houve sexo oral. Outros trechos das conversas, captadas por grampos instalados no carro do ex-jogador, foram considerados “autoacusatórios” pela Justiça italiana.

O caso foi julgado em todas as instâncias na Itália e, em março de 2024, Robinho começou a cumprir a pena na Penitenciária 2 de Tremembé, em São Paulo, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que autorizou a execução da sentença no Brasil.

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