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sexta-feira, 21 de março de 2025
Prisão

Maestro é preso em Anápolis durante operação da Polícia Federal

O suspeito trabalhava como professor de música e atuava na Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, na Rede Municipal de Núcleos Musicais de Goiânia e na Universidade Evangélica de Goiás

Postado em 21 de março de 2025 por Micael Silva
Maestro é preso em Anápolis durante operação da Polícia Federal Foto: Divulgação
Maestro é preso em Anápolis durante operação da Polícia Federal Foto: Divulgação

Um maestro foi preso em Anápolis na última quarta-feira (19/3) durante uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga o armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil. Durante a ação, foram apreendidos equipamentos de informática, aparelhos celulares e mídias de armazenamento.

De acordo com a PF, o maestro era alvo de um mandado de busca e apreensão, mas acabou detido em flagrante após a equipe encontrar imagens e vídeos de abuso infantojuvenil em sua posse.

Além de maestro, ele também atuava como professor de música e era servidor efetivo do estado. Desde 2004, trabalhava na Escola do Futuro em Artes Basileu França. A Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secti) informou que o profissional exercia funções de montagem, sonorização e logística na Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, mas foi afastado após a prisão.

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A Secretaria Municipal de Cultura de Goiânia esclareceu que, desde 2018, ele integrava a equipe de apoio e logística da Rede Municipal de Núcleos Musicais da Orquestra Sinfônica de Goiânia como bolsista sem vínculo. A pasta informou que sua exoneração foi publicada no Diário Oficial do Município na quinta-feira (20/3).

O maestro também atuava como professor na Universidade Evangélica de Goiás (UniEVANGÉLICA). Em nota, a instituição afirmou que ele trabalhava há três anos exclusivamente em eventos e que recebeu com surpresa a notícia de sua prisão. Diante do ocorrido, a universidade anunciou seu desligamento do quadro de colaboradores.

A investigação segue sob segredo de justiça na Delegacia da Polícia Federal de Anápolis. Segundo a PF, a posse, aquisição ou armazenamento de material contendo cenas de abuso infantil é classificada como crime hediondo, sem possibilidade de fiança. O Governo de Goiás informou que abrirá uma sindicância para apurar o caso e, caso as suspeitas sejam confirmadas, será instaurado um processo administrativo disciplinar para aplicação das medidas cabíveis.

 

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