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sexta-feira, 25 de abril de 2025
micropênis, curvatura peniana

Hipospádia: a malformação que pode afetar o desenvolvimento genital masculino

Cirurgia é imoportante para evitar complicações como curvatura peniana e micropênis

Luana Avelarpor Luana Avelar em 9 de abril de 2025
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A hipospádia é uma malformação congênita que afeta meninos ao nascer e se caracteriza pela abertura da uretra em uma posição diferente da extremidade do pênis. Essa alteração anatômica, que varia de casos leves a severos, pode causar dificuldade para urinar em pé, curvatura peniana e, em situações mais graves, comprometer o desenvolvimento do órgão genital, levando inclusive à formação de micropênis.

O tratamento indicado é cirúrgico e busca reposicionar a abertura da uretra na ponta da glande, além de corrigir possíveis curvaturas. A intervenção permite restabelecer a anatomia e a função urinária e sexual do pênis. Apesar de ser um procedimento delicado, é geralmente realizado em regime ambulatorial, com alta no mesmo dia, desde que respeitados critérios de segurança médica.

A recomendação é que a cirurgia seja feita nos primeiros anos de vida, preferencialmente entre seis meses e dois anos de idade. A realização precoce reduz riscos de complicações, evita impactos psicológicos na infância e aumenta as chances de um resultado funcional e estético satisfatório. A identificação precoce da condição também é essencial, o que reforça a importância dos exames clínicos logo após o nascimento.

Os hipospadiologistas, profissionais especializados nesse tipo de cirurgia reconstrutiva, seguem protocolos específicos que contribuem para a redução de riscos operatórios e aprimoram os resultados. A experiência da equipe cirúrgica é considerada um dos principais fatores de sucesso, especialmente em casos mais complexos, que podem exigir múltiplas etapas de correção.

Com diagnóstico precoce, equipe especializada e acompanhamento adequado, a maioria das crianças com hipospádia consegue alcançar um desenvolvimento genital normal, sem prejuízos futuros. A informação e a orientação correta às famílias também são fundamentais para garantir acesso ao tratamento e tranquilidade durante o processo de cuidado.

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