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Coluna Xadrez

Novo “Minha Casa, Minha Vida” esconde o empobrecimento da classe média; Lula flerta com grupo

O investimento será de R$ 30 bilhões, metade vinda do FGTS, metade de instituições financeiras

Raunner Vinicius Soarespor Raunner Vinicius Soares em 15 de abril de 2025
Minha Casa Minha Vida Foto Reprodução
Minha Casa Minha Vida Foto Reprodução

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anuncia, sobre os auspícios da “classe média entra no ‘Minha Casa, Minha Vida’”, a inclusão de uma nova faixa de renda. A partir de maio, famílias com renda mensal de até R$ 12 mil poderão financiar imóveis de até R$ 500 mil, com juros mais baixos, prazos de até 35 anos e condições facilitadas. A medida demonstra que o governo tenta ‘conquistar’ a classe média, que sofre com um relativo empobrecimento puxado pela desvalorização da moeda – resultado de uma inflação crescente.

O investimento será de R$ 30 bilhões, metade vinda do FGTS, metade de instituições financeiras. Nova faixa atenderá famílias com renda de até R$ 12 mil e permitirá financiamentos de até R$ 500 mil; meta é de 120 mil imóveis já neste ano.

Leia mais: Lula altera a tabela do IR e garante isenção de até dois salários mínimos

A taxa de juros será de 10,5% ao ano, abaixo dos 11,49% praticados pelo Sistema de Poupança e Empréstimo (SBPE). Isso pode significar uma economia de até R$ 27 mil em um financiamento de R$ 200 mil ao longo de 30 anos. As parcelas iniciais também serão mais leves, com redução de até 6% em relação ao mercado.

Cada ponto percentual a menos nos juros pode facilitar a inclusão de 250 mil novas famílias no programa.

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