O ex-presidente da República, Michel Temer (MDB), afirmou que uma possível aprovação do PL da Anistia pode representar um confronto entre a Câmara dos Deputados e o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Em entrevista à CNN, Temer afirmou que a aprovação da proposta “vai parecer um confronto [do Legislativo] com o Supremo”. 

Além disso, o ex-chefe do Executivo ainda garantiu perceber que existe uma “boa vontade” para que as penas dos condenados pelos atos antidemocráticos do 8 de janeiro sejam revistas. Como exemplo, Temer citou a última decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes – indicado à Corte pelo ex-presidente – que concedeu prisão domiciliar a Débora Rodrigues dos Santos, cabeleireira que pichou “perdeu, mané” com um batom na estátua “A Justiça”, no prédio do Supremo. 

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A solução, segundo o emedebista, é que os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), precisam resolver o assunto em consenso com a Suprema Corte, não dando margem para uma nova crise entre os Poderes.