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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
IGREJA CATÓLICA

Igreja Católica se prepara para novo papa após morte de Francisco

Com a morte do papa Francisco, 12 cardeais ganham destaque como possíveis sucessores — nenhum da América do Sul está entre os favoritos

Micael Silvapor Micael Silva em 21 de abril de 2025
Igreja Católica se prepara para novo papa após morte de Francisco Foto: Divulgação
Igreja Católica se prepara para novo papa após morte de Francisco Foto: Divulgação

Com a morte do papa Francisco na madrugada desta segunda-feira (21), a Igreja Católica inicia o processo de preparação para o conclave que irá escolher o novo pontífice. Embora, tecnicamente, qualquer homem batizado e celibatário possa ser eleito papa, a tradição desde 1378 mantém os cardeais como os únicos escolhidos para ocupar o Trono de São Pedro. Atualmente, são 252 cardeais no mundo.

O estudioso vaticanista Edward Pentin reuniu perfis de cerca de 40 cardeais e selecionou 12 nomes com maior destaque para a sucessão — sem estabelecer uma ordem de favoritismo. A lista, no entanto, não inclui brasileiros nem outros sul-americanos.

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Conheça os 12 cardeais mais cotados:

Anders Arborelius, 75 anos (Suécia)
Bispo de Estocolmo, é visto como um modelo por Francisco devido à sua habilidade no diálogo. Defende maior inclusão de divorciados, mas se opõe ao diaconato feminino. Virou cardeal em 2017.

Angelo Bagnasco, 82 anos (Itália)
Arcebispo emérito de Gênova, é o mais velho da lista. Agrada setores que desejam o retorno de um papa italiano e conservador. Foi nomeado cardeal por Bento XVI em 2007.

Charles Bo, 76 anos (Mianmar)
Arcebispo de Yangon, é forte candidato entre os que priorizam justiça social e diálogo inter-religioso. Nomeado por Francisco em 2015.

Jean-Marc Aveline, 66 anos (França)
Arcebispo de Marselha, nasceu na Argélia e é um dos favoritos de Francisco, especialmente por sua defesa dos imigrantes. Virou cardeal em 2022.

Luis Antonio Tagle, 67 anos (Filipinas)
Ex-arcebispo de Manila, atua desde 2019 na Cúria Romana. É considerado o “Francisco asiático” pela sintonia com o papa em temas como ecologia e inclusão. Nomeado por Bento XVI.

Malcolm Ranjith, 77 anos (Sri Lanka)
Arcebispo de Colombo, representa o conservadorismo na Ásia, com forte apelo ambiental. Foi nomeado por Bento XVI em 2012.

Matteo Zuppi, 69 anos (Itália)
Presidente da Conferência Episcopal Italiana, tem perfil diplomático e foi enviado por Francisco como mediador na guerra da Ucrânia. Tornou-se cardeal em 2019.

Péter Erdo, 72 anos (Hungria)
Arcebispo de Budapeste, é o preferido dos círculos mais conservadores, por representar uma contraposição às ideias progressistas de Francisco. Nomeado por João Paulo II.

Pierbattista Pizzaballa, 59 anos (Itália)
Chefe do Patriarcado Latino de Jerusalém, é o mais jovem da lista. Com vasta experiência no Oriente Médio, é visto como especialista em assuntos sensíveis da região. Nomeado em 2023.

Pietro Parolin, 70 anos (Itália)
Secretário de Estado do Vaticano desde 2013, é frequentemente citado como papável. Figura central na diplomacia da Igreja. Foi nomeado cardeal por Francisco.

Robert Sarah, 79 anos (Guiné)
Africano e conservador, Sarah se opõe às reformas do papa Francisco, como a abertura a casais homossexuais. É prefeito emérito do Culto Divino. Nomeado por Bento XVI.

Willem Eijk, 71 anos (Holanda)
Arcebispo de Utrecht, é firme defensor de pautas pró-vida e contrário à bênção de casais do mesmo sexo. Nomeado por Bento XVI em 2012.

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