Desde o funeral do Papa Francisco, realizado no sábado (26), a Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, se tornou um dos principais destinos religiosos da capital italiana. O local foi escolhido pelo pontífice como seu túmulo, em um gesto que rompeu com a tradição dos antecessores, que costumavam ser sepultados na Basílica de São Pedro. Desde então, estima-se que mais de 25 mil pessoas passam diariamente pela basílica, enfrentando filas que chegam a ultrapassar três horas.

Morte de Papa Francisco

A morte de Francisco ocorreu após 40 dias de internação. Seu corpo foi velado em uma cerimônia com forte presença popular, marcada pela simplicidade do caixão, esculpido em pedra originária da região natal dos avós do papa, na Argentina. A opção pela Basílica de Santa Maria Maggiore reflete o vínculo pessoal do pontífice com o santuário. Durante seu papado, o local foi visitado por ele regularmente, especialmente antes e depois de viagens internacionais.

A escolha do local de sepultamento chamou a atenção de fiéis e estudiosos do Vaticano. Francisco visitou a basílica pela primeira vez horas após ser eleito, em 2013, e desde então manteve uma relação estreita com o templo. A basílica abriga o ícone da “Salus Populi Romani”, imagem mariana diante da qual o papa costumava rezar nos momentos mais importantes de seu pontificado.

O fluxo intenso de visitantes tem mobilizado autoridades locais e agentes de segurança. A basílica, localizada no centro histórico de Roma, passou a operar com controle de acesso e orientação reforçada para receber o público. Além de turistas, milhares de peregrinos católicos de diversas partes do mundo têm viajado à cidade para prestar suas homenagens ao líder religioso.

A Santa Sé ainda não divulgou se haverá uma cerimônia oficial de entronização ou outro tipo de homenagem futura no local.