Uma ala do Partido Democrático Trabalhista (PDT) considera adotar uma postura de independência em relação ao governo federal, caso o ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), deixe o cargo. 

A insatisfação entre os pedetistas decorre do tratamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Lupi. Parlamentares afirmam que o Planalto tem favorecido partidos do Centrão, considerados menos fiéis nas votações, em detrimento de aliados históricos como o PDT. A comparação com o tratamento dado a Juscelino Filho (União Brasil-MA) no Ministério das Comunicações, mesmo após indiciamento pela Polícia Federal (PF), é frequentemente mencionada.

Para tentar fortalecer sua manutenção no cargo, Lupi articulou a entrada do PDT na base do governo Jerônimo Rodrigues (PT) na Bahia, oficializada em 30 de abril. A mudança é vista como uma tentativa de demonstrar alinhamento com o PT e reforçar sua permanência no ministério.

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A possível adoção de uma postura independente pelo PDT não implicaria em rompimento com o governo, mas permitiria maior liberdade nas votações e decisões políticas. A legenda busca equilibrar sua posição entre a base governista e a oposição, mantendo sua identidade e influência no cenário político nacional.