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sábado, 6 de dezembro de 2025
Crise em Aparecida

Prefeitura de Aparecida reajusta salários e aciona Justiça para declarar greve na educação, ilegal

Mesmo com aumento de 6,27% a partir de maio e salários médios acima do piso nacional, professores mantêm paralisação; Prefeitura pede retorno imediato e considera greve injustificada

Bruno Goulartpor Bruno Goulart em 12 de maio de 2025
Prefeitura de Aparecida reajusta salários e aciona Justiça para declarar greve na educação, ilegal
Foto: Reprodução

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia anunciou um reajuste salarial de 6,27% para todos os professores da rede municipal, com aplicação a partir de 1º de maio, além da data-base para os servidores administrativos. Apesar da concessão, a categoria manteve a greve iniciada por reivindicações salariais, o que levou o município a acionar o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) solicitando a decretação de ilegalidade do movimento.

O processo tramita na 6ª Câmara Cível do TJ-GO e, paralelamente, o Executivo municipal protocolou na Câmara um projeto de lei oficializando o aumento, que eleva o salário dos professores para R$ 4.867,77. O prefeito Vilmar Mariano Vilela afirmou que todos os educadores receberão acima do piso nacional com o novo reajuste, especialmente após a inclusão das gratificações por Atividade Educacional (AE).

Leia mais: No aniversário de Aparecida, Vilela anuncia construção de escolas e obras viárias

Vilela também ressaltou os esforços da atual gestão para colocar as finanças em ordem, mesmo após herdar dívidas superiores a R$ 500 milhões da administração anterior. Ele garantiu que todos os salários estão em dia e que a prioridade do governo é melhorar a qualidade do ensino, citando a baixa colocação de Aparecida no Ideb como um dos desafios a serem superados.

A Prefeitura defende que a greve não se sustenta, visto que a média salarial dos professores no município chega a R$ 6.500, muito acima do piso nacional. Vilela pediu a compreensão dos servidores e propôs uma mesa de negociação permanente para discutir o pagamento de retroativos, condicionando essas reposições à disponibilidade financeira da administração.

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