O zumbido sutil de uma abelha pode parecer inofensivo, mas em Bridgerton, ele carrega memórias, mistérios e um simbolismo poderoso. No universo criado por Julia Quinn e adaptado pela Netflix, a abelha aparece como um detalhe recorrente, especialmente no primeiro episódio da série, e tornou-se um ícone entre os fãs atentos. Não é à toa que neste 20 de maio, Dia Mundial da Abelha, vale a pena celebrar também o impacto dessa figura na narrativa que mistura romance, drama e escândalos da alta sociedade londrina do século XIX.

A abelha é um elemento chave na trama, especialmente para os Bridgertons, uma família numerosa e carismática que protagoniza cada volume da série literária. Sem dar muitos spoilers, o inseto está ligado a um acontecimento trágico que molda o comportamento de alguns personagens, como Anthony, o primogênito, cuja história é contada no segundo livro — O Visconde que me Amava — e na segunda temporada da série. Mais do que um símbolo da natureza, a abelha representa luto, trauma e superação.

Na adaptação televisiva, produzida por Shonda Rhimes, esse símbolo foi mantido com sutileza e inteligência, reforçando a estética detalhista que ajudou a transformar Bridgerton em um fenômeno global. Desde sua estreia em 2020, a série conquistou fãs com seus figurinos luxuosos, trilha sonora pop em versão clássica e uma abordagem moderna sobre temas como gênero, raça e sexualidade.

Com uma terceira temporada já no ar, centrada na história de Penelope Featherington e Colin Bridgerton, a série continua a expandir seu universo com charme e sensualidade. E, claro, com o ocasional zumbido ao fundo, lembrando que até os menores detalhes podem carregar grandes significados.

Neste Dia da Abelha, talvez valha a pena revisitar a série com um novo olhar. Afinal, como na natureza, cada personagem e cada símbolo tem seu papel essencial na colmeia de Bridgerton.