Ana Hickmann pede prisão de ex, Alexandre Correa, por falta de pensão
Advogado do empresário alega falta de acesso a bens

A apresentadora Ana Hickmann, de 44 anos, entrou com um pedido de prisão contra o ex-marido, o empresário Alexandre Correa, de 52, por falta de pagamento de pensão alimentícia. O casal tem um filho de 11 anos. A ação tramita sob segredo de Justiça.
Pedido de prisão por Ana Hickmann
O pedido foi protocolado no último dia 20 de maio. A justificativa da defesa de Ana Hickmann se baseia na alegação de que Alexandre vem mantendo atividades profissionais, como participação em eventos, palestras e entrevistas em podcasts. Sendo assim, Ana sustenta que ele teria condições de cumprir com o pagamento da pensão.
Conforme determina o Código de Processo Civil, o não pagamento de pensão alimentícia pode resultar em prisão civil. A pena pode ser cumprida em regime fechado, com duração entre 30 e 90 dias. Não foram divulgados publicamente o valor nem o tempo de atraso das parcelas atuais.
Por outro lado, o advogado Bruno Ferullo, que representa Alexandre Correa, confirmou a inadimplência. Segundo ele, essa é a oitava vez que a parte autora formula um pedido de prisão. A defesa argumenta que o empresário enfrenta dificuldades financeiras e não tem acesso aos seus bens e rendimentos. Conforme o relato da defesa, Correa estaria há 585 dias sem acesso às empresas das quais é sócio e às contas bancárias.

O advogado também afirmou que Alexandre aguarda desde janeiro o pagamento de R$ 75 mil referentes a alimentos compensatórios que lhe teriam sido fixados judicialmente. De acordo com ele, a falta de pagamento da pensão decorre da “absoluta falta de recursos financeiros”.
Além disso, Ferullo mencionou que, desde a denúncia de violência doméstica feita em 2023, não houve confirmação de qualquer acusação de natureza criminal contra Correa. A nota divulgada por sua defesa também aponta que o empresário enfrenta dificuldades emocionais, agravadas pela exposição pública e pelas ações judiciais que, segundo ele, vêm sendo movidas de forma reiterada.
Em fevereiro de 2025, o Tribunal de Justiça de São Paulo já havia determinado que Alexandre efetuasse o pagamento da pensão em até três dias, sob pena de prisão. À época, os atrasos se referiam aos meses de janeiro e fevereiro, somando um total de R$ 9 mil. O valor deveria ser depositado até o dia 10 de cada mês, diretamente na conta da criança.
Até o momento, não há informações sobre a decisão da Justiça em relação ao novo pedido de prisão.