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segunda-feira, 7 de julho de 2025
QUEDA

Estado vai na contramão do País e registra queda nos serviços em abril

Enquanto o Brasil mantém sequência de crescimento, Estado apresenta a terceira maior retração do Brasil no setor

Micael Silvapor Micael Silva em 15 de junho de 2025
Estado vai na contramão do País e registra queda nos serviços em abril Foto: Divulgação
Estado vai na contramão do País e registra queda nos serviços em abril Foto: Divulgação

O volume de serviços em Goiás recuou 3,2% em abril, registrando a maior queda desde julho de 2024. O resultado contrasta com o desempenho nacional, que apresentou alta de 0,2% no mesmo período, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No cenário goiano, essa retração foi a terceira maior do país, atrás apenas dos índices registrados no Acre (-4,3%) e em Rondônia (-3,7%).

Apesar da queda mensal, Goiás teve desempenho positivo na comparação com abril de 2024, com alta de 1,9%. Esse crescimento foi impulsionado, sobretudo, pelos serviços prestados às famílias, que avançaram 12,8% — maior resultado desde dezembro de 2024. Atividades como alimentação e hospedagem puxaram esse avanço. Outros setores também contribuíram: os serviços de informação e comunicação cresceram 5%, enquanto transportes e correios subiram 0,9%.

No Brasil, o mês de abril marcou o terceiro crescimento consecutivo do setor de serviços, que acumula alta de 2,8% desde fevereiro. A expansão foi sustentada principalmente pelo transporte de passageiros, que subiu 1,8%, com destaque para o transporte aéreo (6,3%). O crescimento foi atribuído à redução de preços das passagens e ao aumento da demanda em função dos feriados no mês.

Enquanto isso, em Goiás, os serviços profissionais e administrativos mantiveram uma trajetória negativa que já dura 16 meses. O desempenho estadual reforça a divergência entre a dinâmica local e a tendência nacional, onde o setor de serviços segue como um dos motores da economia. Nacionalmente, o volume total de serviços está 17,3% acima do nível pré-pandemia, atingido em fevereiro de 2020.

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