O cantor Murilo Huff, pai de Léo, de 5 anos, se pronunciou pela primeira vez após entrar na Justiça com um pedido de guarda unilateral do menino. Desde a morte da cantora Marília Mendonça, em 2021, ele dividia a responsabilidade legal pela criança com Dona Ruth Moreira, mãe da artista. A ação judicial corre em segredo de Justiça, e os motivos da solicitação não foram oficialmente divulgados.

Murilo Huff contou detalhes

O posicionamento de Huff foi feito por meio das redes sociais, na noite de segunda-feira (24). O cantor afirmou que está sendo julgado por pessoas que não conhecem os fatos reais do caso e reforçou que jamais faria esse tipo de pedido sem fundamentos. “Muito triste ver as pessoas criando histórias sem saber a verdade. Eu nunca pediria a guarda unilateral sem motivos”, escreveu.

Além disso, Huff explicou que não pode tornar públicas as informações que o levaram à decisão. “Infelizmente, não posso expor todas as provas e fatos que eu tenho, pois estão em segredo de Justiça. Mas a verdade prevalecerá”, acrescentou o artista.

O pedido de guarda gerou repercussão entre os fãs de Marília Mendonça e nas redes sociais. A avó da criança, Dona Ruth, também se manifestou mais cedo, pedindo respeito à privacidade do neto. Segundo ela, o caso deveria ser tratado de forma reservada e com foco no bem-estar da criança, que perdeu a mãe em um acidente aéreo há quase três anos.

Murilo Huff, por sua vez, negou que tenha a intenção de afastar Léo da convivência com a família materna. Ele afirmou que a decisão judicial foi tomada com base em informações recentes, obtidas nos últimos meses. “Entendam que, para mim, o mais confortável seria ficar calado. Mas diante de tudo que eu descobri, a prioridade agora é o bem-estar do meu filho”, declarou.

Ainda de acordo com o cantor, sua postura busca preservar o filho. “Tomei essa decisão por um bem maior. Não julguem sem conhecer a história por completo”, finalizou.

Desde a tragédia que envolveu Marília Mendonça, Huff e Dona Ruth dividem a guarda legal de Léo. Ambos costumavam compartilhar momentos com o menino nas redes sociais. No entanto, os desdobramentos recentes indicam que há conflitos quanto à condução da criação da criança.

O processo seguirá tramitando sob sigilo, e novas manifestações públicas dependerão da decisão das partes envolvidas. Até o momento, não há previsão de audiências ou decisão judicial definitiva sobre a guarda.