Festival de dança e vídeo exibe obras de nove países e leva mostra itinerante ao interior de Goiás
Com entrada gratuita, 3ª edição do D’Olhar reúne artistas do Brasil e do exterior entre os dias 1º e 3 de julho no CCUFG, em Goiânia, e promove oficinas, exibições e circulação em espaços públicos
Entre os dias 1º e 3 de julho, o Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás (CCUFG), em Goiânia, será palco da 3ª edição do D’Olhar – Festival Itinerante de Dança e Vídeo. Com entrada gratuita e uma programação intensa das 9h às 21h, o evento reúne artistas de diversas regiões do Brasil e de outros nove países, promovendo encontros entre corpo, imagem e territórios por meio da videodança.
Nesta edição, o festival contará com oficinas ministradas por artistas nacionais e internacionais, como Eva Maria (GO), Allan Diniz (CE) e Ximena Monroy (México). Além disso, haverá o lançamento do livro Poéticas (in)visíveis, de Leonel Brum, e a exibição noturna de 20 videodanças selecionadas entre mais de 560 inscrições vindas de diferentes partes do mundo.
As obras foram organizadas em três mostras temáticas: Submersões e Memórias do Corpo, Conflitos e Transformações e Territórios e Expansões. Os filmes abordam temas como ancestralidade, opressão, silêncio, tempo e a relação entre corpo e espaço urbano ou natural. Estão na programação filmes como Baleias (Bélgica), Uma borboleta está batendo na janela (Irã), Reiniciar (Espanha), Aurora (Brasil) e Inacabado (Indonésia), além de produções goianas como Serpentina, Modos de Ofuscar os Olhos e Cerrado Dança.
Para Lívia Batista, idealizadora e diretora artística do festival, o D’Olhar busca não apenas difundir a videodança como linguagem híbrida, mas também aproximá-la de novos públicos. A partir da próxima semana, o projeto segue em formato itinerante, com exibições em cidades do interior e em bairros periféricos da capital. As próximas paradas incluem a Cidade de Goiás (12/07), Alto Paraíso (16/07), Jardim Curitiba 3 (02/08), Morada do Sol (16/08) e Novo Planalto (30/08).
Realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc e com apoio da Secretaria de Estado da Cultura de Goiás, o festival reafirma sua proposta de descentralização cultural e valorização da diversidade estética e territorial. Ao conectar artistas, obras e públicos distintos, o D’Olhar propõe novas formas de olhar para o corpo, a dança e o audiovisual — sempre em movimento, entre a tela e a rua.