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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Greve

Greve no transporte coletivo começa sexta-feira e deve afetar toda Grande Goiânia

Paralisação foi aprovada em assembleia e deve impactar linhas da região metropolitana

Anna Salgadopor Anna Salgado em 24 de junho de 2025
Greve no transporte coletivo começa sexta-feira e deve afetar toda Grande Goiânia
Foto: Divulgação/RMTC

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Coletivos de Goiânia (Sindicoletivo) confirmou que motoristas e cobradores do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia vão entrar em greve a partir da próxima sexta-feira, 27 de junho. A paralisação foi aprovada em assembleia da categoria e deve afetar o funcionamento de linhas que operam em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Goianira e Senador Canedo.

De acordo com o sindicato, os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 10%, aumento do vale-alimentação; que atualmente é de R$ 820, e retorno da remuneração por hora trabalhada. A categoria também cobra a extinção da chamada “dupla função”, em que motoristas acumulam as funções de direção e cobrança de tarifas, o que, segundo a categoria, aumenta o desgaste e prejudica a segurança.

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A última proposta feita pelas empresas previa um aumento salarial de 5,77% e um acréscimo de R$ 30 no vale-alimentação. A sugestão foi rejeitada pela categoria, que a considerou insuficiente diante da inflação acumulada e do acúmulo de responsabilidades. Além disso, os trabalhadores destacam que as condições atuais de trabalho têm causado grande desgaste físico e mental.  A greve deve impactar diretamente milhares de usuários que dependem do transporte público para deslocamentos diários em toda a região metropolitana.

A Agência Goiana de Regulação (AGR), responsável pela fiscalização do serviço, acompanha a situação e notificou o consórcio sobre a obrigatoriedade de manter ao menos 60% da frota circulando nos horários de pico, conforme determina a legislação vigente. A agência destacou a importância de garantir o atendimento mínimo à população para minimizar os transtornos durante o período de paralisação.

O sindicato informou que a greve será mantida caso não haja nova proposta até a quinta-feira, 26 de junho. A mobilização representa o descontentamento da categoria frente às negociações consideradas insuficientes e reforça a pressão por melhores condições e valorização dos profissionais que atuam no transporte coletivo da região.

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