Amanhã é Dia do Pescador e Temporada do Araguaia começa valorizando tradições e quem vive do rio
Data celebra a importância dos pescadores artesanais no Brasil, enquanto Goiás abre oficialmente a temporada turística no Vale do Araguaia com ações voltadas à sustentabilidade e à economia local
Neste domingo, 29 de junho, é celebrado o Dia Nacional do Pescador, uma data que homenageia milhares de trabalhadores que tiram do rio o sustento de suas famílias e ajudam a manter viva a cultura ribeirinha brasileira. A pesca artesanal tem papel fundamental na segurança alimentar, no equilíbrio ambiental e na preservação dos modos de vida tradicionais, especialmente em regiões como o Vale do Araguaia.
Criado para valorizar o ofício e chamar atenção para os desafios enfrentados por esses profissionais, o Dia do Pescador destaca a importância de políticas públicas que garantam direitos, segurança no trabalho e preservação ambiental. A data também marca a regulamentação da profissão no Brasil, oficializada em 1962 com a publicação da Lei nº 2.695, que reconhece a pesca artesanal como atividade produtiva essencial à economia nacional.
O reconhecimento do pescador como figura central nas comunidades ribeirinhas vem acompanhado de um momento simbólico: o início da Temporada Mais Araguaia 2025, lançado oficialmente nesta sexta-feira (28) pelo Governo de Goiás. Com expectativa de receber 1 milhão de turistas, a temporada movimenta a economia local, promove ações culturais e ambientais e reforça o apoio a quem vive do rio.
Durante o mês de julho, cidades como Aruanã, São Miguel do Araguaia, Britânia e Nova Crixás vão receber uma série de atrações, entre elas shows gratuitos, oficinas, os Jogos Indígenas de Goiás e serviços ao turista. Um dos focos da operação será justamente a pesca legal, com emissão gratuita da carteira de pesca, ações educativas e fiscalização contra a pesca predatória.
A estrutura do evento também envolve capacitação de moradores com cursos voltados à cadeia do turismo de pesca, como preparo de pratos com pescado e condução de passeios. Assim, o Estado alia lazer, tradição e desenvolvimento sustentável — com os pescadores como protagonistas.