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sexta-feira, 18 de julho de 2025
Tragédia

Após morte da brasileira Juliana, trilha em vulcão da Indonésia é reaberta neste sábado

Publicitária caiu de penhasco e não resistiu

Otavio Augustopor Otavio Augusto em 28 de junho de 2025
Trilha de vulcão é reaberta. Foto: Divulgação

A administração do Parque Nacional do Monte Rinjani anunciou que reabrirá neste sábado (28/6) a trilha que leva ao cume do segundo vulcão mais alto da Indonésia. O percurso estava interditado desde o último sábado (21/6), após o acidente que vitimou a brasileira Juliana Marins, de 26 anos. A jovem caiu de um penhasco durante a escalada e morreu em decorrência dos ferimentos.

Tragédia na trilha de vulcão

Juliana realizava a trilha acompanhada por um guia local e outros viajantes. Após a queda, ela foi localizada com vida, mas com múltiplas fraturas. Equipes de resgate precisaram de dias para concluir a remoção do corpo, que só foi içado da montanha na quarta-feira (25/6). A logística da operação exigiu o bloqueio total do acesso por segurança.

Natural de Niterói (RJ), Juliana Marins era publicitária e havia trabalhado em canais de televisão por assinatura. Formada em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ela também atuava com produção artística e dança. Desde fevereiro, estava em viagem de mochilão pelo sudeste asiático, com passagem pelas Filipinas, Vietnã, Tailândia e, mais recentemente, Indonésia.

Nas redes sociais, Juliana compartilhava registros de trilhas, praias, práticas esportivas e experiências culturais. A subida ao Monte Rinjani fazia parte desse roteiro de turismo de aventura.

vulcão
Juliana que morreu em trilha de vulcão. Foto: Divulgação

Com 3.726 metros de altitude, o Monte Rinjani é um dos destinos mais procurados por mochileiros na Ásia. A trilha até o topo tem trechos de alta exigência física, com desníveis acentuados e variações bruscas no clima. O percurso, dependendo da rota e do ritmo, pode durar entre dois e quatro dias.

Apesar da popularidade, o trajeto é conhecido por seus riscos. Dados do Escritório do Parque Nacional apontam crescimento no número de acidentes. Apenas em 2024, foram 60 ocorrências registradas, quase o dobro do número registrado em 2023. Entre 2022 e 2025, pelo menos três turistas morreram em condições semelhantes à de Juliana.

Autoridades reforçaram que o uso de rotas autorizadas e a contratação de guias qualificados são fundamentais. Em nota oficial, o parque declarou que “o Monte Rinjani não é apenas um destino, mas uma responsabilidade compartilhada entre visitantes e profissionais”.

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